Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
CS MOBI
05.03.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Paula diz que acordo de Emanuel com empresa “causa estranheza”

Prefeitura pagava mensalmente cerca de R$ 650 mil para a responsável pelo estacionamento rotativo

Victor Ostetti/MidiaNews

A presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Paula Calil, que criticou contrato com a CS Mobi

A presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Paula Calil, que criticou contrato com a CS Mobi

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

A presidente da Câmara de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), criticou uma cláusula do contrato entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo, que institui um repasse mensal de R$ 650 mil à empresa.

 

E como você vai explorar e aí você não vai ter nenhum risco? Para mim causa estranheza

Para ela, os repasses "causam estranheza", pois em um investimento também há riscos para o investidor. Entretanto, no caso do contrato com a CS Mobi, os vereadores descobriram que o repasse pode chegar a até aproximadamente R$ 2 milhões após 60 meses.  

 

De acordo com a CPI, o contrato firmado durante a administração do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), determinava que a Prefeitura fizesse repasses à empresa de uma “diferença”, caso ela não atingisse um valor mínimo arrecadado com o uso das vagas de estacionamento.

 

“É aproximadamente R$ 650 mil por mês e parece que terá uma atualização, vai aumentar. E como você vai explorar e aí você não vai ter nenhum risco? Para mim causa estranheza”, questionou Paula.

 

“Se você é empreendedor e faz um investimento, você tem que correr os riscos. E a Prefeitura ficou tendo que, se a empresa não alcançar o valor, repor”, disse à imprensa.

 

Segundo Paula, a empresa cobraria o estacionamento com a contrapartida de começar as obras de construção do novo Mercado Municipal Miguel Sutil. Entretanto, até poucos meses atrás, “não havia um tijolo” no local.

 

Na semana passada foi realizada a primeira oitiva da CPI que investiga o contrato na Câmara Municipal, com a participação dos vereadores Rafael Ranalli (PL), Maysa Leão (Republicanos) e Dilemário Alencar (União). O contrato tem duração de 30 anos e está estimado em R$ 654 milhões.

 

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