Cuiabá, Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025
OPERAÇÃO EM RIO BRANCO
15.03.2021 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

PF apreende dois carros e cerca de R$ 310 mil em cheques em MT

Investigações apontam suposto esquema de desvio de recursos do município com utilização de “laranjas”

Divulgação PF

O veículo Eco Sport apreendido na manhã desta segunda-feira

O veículo Eco Sport apreendido na manhã desta segunda-feira

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Cáceres e Polícia Federal apreenderam dois veículos e cerca de R$ 310 mil em cheques na manhã desta segunda-feira (15), no município de Rio Branco (a 367 km de Cuiabá).

 

As apreensões ocorreram durante a operação “Esquema Novo”, deflagrada com o objetivo de combater desvios de recursos públicos que estariam sendo praticados na Prefeitura.

 

De acordo com informações do Gaeco, os mandados foram cumpridos em uma revendedora de veículos do município e nas residências do ex-prefeito da cidade, Antonio Xavier de Araujo, o Totonho, e da esposa do ex-secretário de Finanças, já falecido. Ela não teve o nome revelado.

 

As investigações apontam para um suposto esquema de desvio de recursos do município com a utilização de “laranjas”.

 

Em fotos divulgadas pela Policia Federal é possível ver que ao menos 12 folhas de cheques, assinadas entre os anos de 2018 e 2020, foram apreendidas. Os valores vão de R$ 20 mil a R$ 67,8 mil, e chegam a aproximadamente R$ 310 mil. 

 

Divulgação/ PF

Operação Esquema Novo

Cheques apreendidos pela PF nesta manhã

Já os dois veículos apreendidos foram um Honda Civic e uma Ford Eco Sport, que seria de propriedade do ex-prefeito.

 

Os veículos foram encaminhados para a unidade do Gaeco de Cáceres.  

 

O esquema

 

O inquérito policial apurou que mais da metade dos valores inicialmente contratados com a Prefeitura para execução de obras no município eram repassados da empresa contratante para contas pessoais de servidores públicos municipais. 

 

O esquema criminoso contaria ainda com aditamentos contratuais objetivando aumentar o valor final da obra. 

 

A investigação aponta indícios de autoria e materialidade dos crimes de responsabilidade, de corrupção passiva (previsto no artigo 317 do Código Penal) e de corrupção ativa (previsto no artigo 333 do Código Penal).

 

O inquérito instaurado pela Polícia Federal teve como base as investigações entre o Gaeco de Cáceres e a Promotoria de Justiça de Rio Branco.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

PF faz operação contra desvio de recursos em prefeitura de MT

 

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