Cuiabá, Sábado, 27 de Dezembro de 2025
FEMINICÍDIOS EM MT
27.12.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Pivetta: Números não refletem esforço, mas cenário mudará em 2026

Governador destacou criação de Gabinete da Mulher, que começa atividades em 2026 para estimular renda feminina

Victor Ostetti/MidiaNews

O governador em exercício, Otaviano Pivetta, chamou o crime de

O governador em exercício, Otaviano Pivetta, chamou o crime de "desgraça"

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), classificou como "lamentável" a persistência dos altos índices de feminicídio em Mato Grosso mesmo com todos os esforços do Governo do Estado na área.

 

Eu tenho muita confiança que no ano que vem nós vamos ter um cenário diferente

Foram registrados 52 casos de feminicídio entre janeiro e dezembro de 2025 no estado, segundo dados do Observatório Caliandra, divulgados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Apesar do cenário negativo, Pivetta disse crer em uma reversão dos dados a partir de 2026.

 

"É lamentável,  sofremos muito com isso. Estamos fazendo tudo que é possível para combater a criminalidade, principalmente o feminicídio. Infelizmente, os números não estão correspondendo ao esforço que estamos fazendo", declarou o governador em exercício nesta terça-feira (23).

 

“Mas eu tenho muita confiança que no ano que vem nós vamos ter um cenário diferente. Nós vamos trabalhar para isso, aliás já estamos trabalhando muito”, acrescentou. 

 

Somente em 2025, o Governo investiu R$ 88 milhões nas forças de segurança para o enfrentamento à violência doméstica. A grande aposta da gestão para o próximo ano é o Gabinete de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, anunciado em novembro, mas que deve iniciar as atividades de forma plena no início de janeiro.O governador também chamou os feminicídios de “desgraças”.

 

"Nós vamos, com esse gabinete, articular com todas as secretarias para preparar as mulheres jovens para o trabalho, para ter renda, independência e autonomia".

 

“Nós temos uma série de políticas públicas de apoio à mulher que já estão funcionando e outras que nós vamos criar para proteger mais a mulher e para evitar que essa desgraça continue aumentando”, completou.

 

Questionado se os altos números seriam reflexo de um machismo enraizado ou uma questão cultural, Pivetta evitou buscar um culpado para as causas.

 

"É um assunto que não dá para dar palpite. Nós temos que combater e estamos fazendo de tudo para isso", encerrou.

 

Vídeo:

 

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