Cuiabá, Sexta-Feira, 26 de Dezembro de 2025
SUPOSTO ESQUEMA
26.12.2025 | 14h05 Tamanho do texto A- A+

Vereador afastado em operação já foi secretário em município

Em 2022 atuou como gestor do Esporte em Pontal do Araguaia; em 2024 ele foi eleito para Câmara

Montagem

O vereador Rauflis Mello, que teve ordem de afastamento cumprida

O vereador Rauflis Mello, que teve ordem de afastamento cumprida

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O vereador de Pontal do Araguaia (a 520 km de Cuiabá), Rauflis Mello (PSD), atuou como secretário do município entre 2022 e 2024. Ele foi alvo da Polícia Civil e teve afastamento cautelar da função cumprido nesta sexta-feira (26).

 

Ele e o servidor público Alessandro dos Santos Oliveira foram alvos da Operação Cenário Montado. A ação visa desarticular um suposto esquema milionário de fraudes em licitações públicas, tendo como vítima as prefeituras de Barra do Garças e Pontal do Araguaia, que são cidades vizinhas.

 

A reportagem apurou que Rauflis atuou como secretário de Turismo e também aparece como secretário de Esporte, entre os anos de 2022 e 2024, no site oficial da prefeitura. Ele também era o presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) em Pontal do Araguaia.

 

Em 2024 disputou uma cadeira na Câmara de Vereadores e se elegeu. No último dia 4, no entanto, pediu licença da vaga. No seu lugar, assumiu o suplente Vicente Ferreira (PSD).

 

Cenário Montado

 

A operação ainda teve como alvo o servidor público Alessandro Oliveira, que atuava na área de licitações. Para a polícia, o vereador e o servidor exerciam papéis determinantes na operacionalização do esquema.

 

As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, revelaram a atuação de uma associação criminosa estruturada para o desvio de recursos públicos através de fraudes em licitações. 

 

O suposto esquema envolvia a manipulação de orçamentos, superfaturamento e simulação de concorrência, levando aos crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, lavagem de capitais e crimes da Lei de Licitações. 

 

Mesmo após o início das operações policiais, o grupo, segundo a Polícia, continuou operando por meio da criação de novas empresas de fachada em nome de familiares para burlar suspensões judiciais anteriores

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Vereador e servidor são alvos de operação por esquema em MT

 

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