Cuiabá, Domingo, 14 de Dezembro de 2025
MUDANÇAS NA PJC
05.12.2019 | 14h16 Tamanho do texto A- A+

Polícia define chefes das delegacias Fazendária e Anticorrupção

Sylvio do Vale Ferreira Junior assume a Defaz, que perdeu delegados nesta semana

Arquivo/MidiaNews

O delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, que assume a Defaz

O delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior, que assume a Defaz

DA REDAÇÃO

A direção da Polícia Civil definiu as equipes que ficarão à frente das Delegacias Especializadas de Crimes Tributários (Defaz) e de Combate à Corrupção (Deccor). Na Defaz, assume o delegado Sylvio do Vale Ferreira Junior. Já a segunda será comandada pelo também delegado Eduardo Botelho.

 

Segundo a Polícia Civil, a mudanças foram tomadas diante da necessidade de adequar a estrutura para o funcionamento da nova unidade recentemente criada, a Deccor, cujas atribuições estavam anteriormente sob competência da Delegacia Fazendária e que, a partir de agora, atuará exclusivamente com investigações de crimes tributários. 

 

Na Delegacia de Combate à Corrupção, Botelho terá a companhia dos delegados Luiz Henrique Damasceno e José Ricardo Garcia Bruno. 

 

A Deccor foi criada para atuar em investigações de fraudes ou modalidades de corrupção praticadas na administração pública e em ações de agentes que atuem de forma isolada ou em grupo na lavagem ou ocultação de bens.

 

A criação das Deccor nos estados está entre os critérios estabelecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para rateio entre as unidades da federação dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública. 

Arquivo

Delegado Eduardo Botelho

O delegado Eduardo Botelho, que assume a nova delegacia

 

Na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários, Sylvio do Vale Ferreira Junior, que já faz parte dos quadros da unidade policial, terá como adjunto o delegado Rafael Mendes Scatolon.

 

A unidade policial focará a força de trabalho em investigações de crimes cometidos contra a ordem tributária e os delitos relacionados.

 

Remoção

 

A mudança na Defaz foi realizada em meio à acusação do prefeito Emanuel Pinheiro (MBD) de que a unidade estaria sendo usada politicamente contra ele.

 

Segundo Emanuel, os delegados Anderson Veiga e Lindomar Tofoli haviam sido incubidos de incriminá-lo em uma investigação sobre o suposto pagamento de propina a vereadores para cassar o também vereador Abílio Júnior (PSC). Por terem se negado, os dois teriam sido retirados da Defaz, segundo Emanuel.

 

Veiga e Tofoli foram removidos para a Diretoria Metropolitana.


Segundo o diretor-geral da Polícia Civil Dermeval de Resende, a mudança foi rotineira, uma vez que a Defaz perdeu parte das suas atribuições com a criação da Deccor.

 

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