Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
TRÉGUA
03.01.2022 | 16h41 Tamanho do texto A- A+

Policiais penais suspendem greve para negociar com o Governo

Categoria exige reajuste salarial; reunião com o Paiaguás deve ocorrer na quarta-feira

Assessoria

Policiais penais entraram em greve no Estado em dezembro e decidiram por suspensão nesta segunda-feira (03)

Policiais penais entraram em greve no Estado em dezembro e decidiram por suspensão nesta segunda-feira (03)

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

Os policiais penais decidiram suspender a greve a fim de conseguir uma agenda com o governador Mauro Mendes (DEM). A decisão foi tomada em durante assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (03).

 

Durante a reunião, foi decidido que a greve será suspensa a partir das 7h desta terça-feira (04), com uma possível reunião ocorrendo com o governador na manhã de quarta (05). Nesses dois dias, os serviços não essenciais serão restabelecidos. 

 

Foi deliberado, ainda, por uma nova assembleia na tarde de quarta-feira para repassar aos servidores o que foi tratado na reunião com o Paiaguás, bem como se uma nova proposta será feita à categoria.

 

Os servidores estão em greve desde o dia 16 de dezembro, tendo sofrido derrotas na Justiça nesse período, com a declaração da ilegalidade do movimento, multa aos dirigentes e corte de ponto de servidores.

 

Queda de braço

 

A categoria exige valorização profissional e reajuste, com recomposição salarial dos últimos 10 anos e equiparação da remuneração às demais polícias que compõem a Segurança Pública do Estado (Civil e Militar).

 

O governador, por sua vez, afirmou em mais de uma ocasião que não negocia com grevistas. Mendes ainda disse que a categoria seria responsabilizada por qualquer efeito negativo que a greve possa levar ao sistema prisional do Estado, entre eles eventuais rebeliões de presos.

 

Na semana passada, o Governo do Estado chegou a afirmar que está analisando a possibilidade de realizar um processo seletivo para contratar pessoal e substituir os policiais penais que estão em greve, como forma de manter os serviços nas unidades prisionais.

 

A categoria é composta atualmente por cerca de 2,8 mil profissionais, que atuam nos presídios, cadeias e unidades prisionais.

 

Leia mais:

 

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4 Comentário(s).

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amarildo dias de carvalho  04.01.22 08h45
exonera todos que não querem voltar. em meio a pandemia muitos trabalhadores perderam seus trabalhos e estao vivendomomento dificeis e pessoas não querendo trabalhar..exonera todos
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Lima   03.01.22 22h43
O diálogo sempre é o melhor caminho, parabéns pela atitude.
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Djalma Capistrano da Penha  03.01.22 17h45
É uma grande oportunidade para o governador resolver a questão, valorizando a segurança pública, e todos ganham com isso.
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Graci Ourives de Miranda  03.01.22 17h12
GOVERNADOR, POR FAVOR, POLICIAS MERECEM AUMENTO SALARIAL.
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