Cuiabá, Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025
"BRAÇO DIREITO"
19.10.2021 | 09h00 Tamanho do texto A- A+

Preso, chefe de gabinete atua com Emanuel desde a Assembleia

Formado em Direito, Antônio Neto trabalha com o prefeito desde 2014, onde foi assessor juridico

Montagem/MidiaNews

Antônio Monreal Neto ao lado do prefeito Emanuel: preso em operação

Antônio Monreal Neto ao lado do prefeito Emanuel: preso em operação

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO

Preso na Operação Capistrum, na manhã desta terça-feira (19), o chefe de Gabinete da Prefeitura de Cuiabá, Antônio Moreal Neto, é considerado o braço direito do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). 

 

Bacharel em Direito, ele tem 36 anos e trabalha com Emanuel desde 2014, quando assumiu a assessoria jurídica e de projetos de gabinete, na Assembleia Legislativa.

 

Em 2016, ele deixou a Assembleia junto com Emanuel e assumiu funções consideradas estratégicas na campanha à Prefeitura de Cuiabá.

 

Assim que tomou posse, o prefeito o nomeou como chefe de gabinete, onde foi ganhando espaço e assumindo ações prioritárias no Palácio Alencastro.

 

Considerado discreto, Neto, como é conhecido, também é homem de extrema confiança da primeira-dama Márcia Pinheiro.

 

Na manhã desta terça-feira (19), ele foi preso temporariamente por decisão do Tribuna de Justiça de Mato Grosso, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e da Polícia Judiciária Civil, através do Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária) da Procuradoria-Geral de Justiça. 

 

A ação ainda resultou no afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro do cargo, alvo também de buscas e apreensão, junto com sua esposa.

 

As investigações correm sob segredo de Justiça, mas sabe-se que ela apura ilícitos na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

 

A pasta, aliás, já foi alvo de uma sequência de operações das polícias Civil e Federal ao longo dos últimos meses, com secretários sendo afastados de suas funções por força de decisões judiciais.

 

O chefe de gabinete, que ocupa o cargo desde o início do primeiro mandato de Emanuel, em janeiro de 2017, também teve a sua residência como alvo de mandado de busca e apreensão.

 

Denúncia do Naco

 

Além da medida criminal determinada pelo Egrégio Tribunal de Justiça, o Ministério Público propôs, através do Naco, ação cível por ato de improbidade administrativa visando a aplicação das sanções da lei de improbidade, bem como apresentou pedidos de indisponibilidade de bens e afastamento de agentes públicos.

 

Leia mais:

 

TJ afasta Emanuel Pinheiro da Prefeitura; chefe de gabinete é preso

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Juan Jamirez  19.10.21 11h35
Só fico triste por Cuiabá. É uma pena que nada disso tenha acontecido na época do paletó. E o pior de tudo é que o povo sabia de tudo isso.
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José Oliveira  19.10.21 10h49
Como é que o povo ainda votou num cara desses?
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Fernando  19.10.21 10h49
Justiça sendo feita mas bom dia bom dia mesmo fora Neto, Fora Emanuel
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FELIPE PEREIRA DE PINHO  19.10.21 09h27
FELIPE PEREIRA DE PINHO, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Elaine  19.10.21 09h25
Elaine, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas