O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que sua viagem à China, no início deste mês, teve como objetivo conhecer o BUD (Bonde Urbano Digital) e que a articulação “não foi em vão”. O gestor passou nove dias no país asiático.

Abilio foi convidado por empresas fabricantes do modal para conhecer os veículos, mas ressaltou que não tem poder de decisão sobre a implementação do sistema em Cuiabá. Isso porque, a obra em que os bondes poderão trafegar, nas linhas do BRT (ônibus de trânsito rápido), é do Governo do Estado.
Questionado se a viagem não teria sido “à toa”, o prefeito respondeu de forma irônica.
“À toa não foi, tendo em vista que, enquanto nós estávamos lá, só se falava disso aqui. O presidente da Assembleia falou, o governador falou, os vereadores, o Tribunal de Contas. Então, à toa não foi”, disse.
“A gente voltou e está todo mundo falando desse assunto. E, a cada dia, esse assunto está mais próximo de se tornar realidade”, completou.
Segundo Abilio, os veículos automáticos têm custo aproximado de US$ 3 milhões, cerca de R$ 16 milhões por quilômetro, e a implantação do sistema seria viável na Capital. Ele lembrou ainda que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) foi a Curitiba para conhecer o mesmo tipo de modal, o que indicaria interesse do Governo do Estado pelo projeto.
“Eu acho que a parte do governador é justamente essa: buscar o melhor custo-benefício e avaliar o momento certo de fazer o investimento. O Mauro tem uma linha de ação diferente da minha”, disse o prefeito.
“Acho que há uma busca pela segurança de construir o projeto da melhor forma possível. E eu acredito que tem que ser assim mesmo”, completou.
O Governo do Estado, responsável pelo BRT Várzea Grande–Cuiabá, ainda não definiu quais serão os veículos que circularão nas vias do sistema.
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