Presidente do PSD Mulher, a jornalista Rafaela Fávaro garantiu que a sigla já tem nomes fortes para disputar a Assembleia Legislativa na eleição do ano que vem. Entre os citados está o ex-senador e jornalista Antero Paes de Barros.
O último mandato político de Antero terminou em 2006, quando deixou o Senado Federal. Ele chegou a disputar o cargo de governador do Estado (em 2002 e 2006), mas foi derrotado.
“Nós temos o deputado Wilson Santos, e o ex-deputado Gilmar Fabris colocou o nome dele à disposição também. Temos outros quadros dentro do partido, como o Antero Paes de Barros, e estamos articulando outras filiações”, afirmou Rafaela, que também é pré-candidata à Assembleia.
“Nós temos até março do ano que vem para fazer essas filiações. Tenho certeza de que teremos duas chapas muito fortes, tanto para deputado federal quanto estadual”, completou.
Em Mato Grosso, o PSD – que é um partido de centro – tem se posicionado mais à esquerda no espectro político. Rafaela foi candidata a vice-prefeita na chapa encabeçada por Lúdio Cabral (PT) na eleição municipal do ano passado.
O pai dela, o senador licenciado Carlos Fávaro (PSD), é ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por conta desse posicionamento, o partido tem enfrentado dificuldades para atrair novas filiações e perdeu o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, para o Republicanos.
Perda de Nininho
Para Rafaela Fávaro, a saída de Nininho “abre espaço” para que novas lideranças conquistem os votos dele dentro da sigla. Nininho recebeu mais de 50 mil votos na eleição passada, sendo o quarto deputado mais votado em 2022.
“A gente tem perdas e ganhos nesse processo. É um período de mudança. Cada um está escolhendo o melhor lugar para se posicionar”, disse.
“O deputado Nininho continua sendo um parceiro do PSD, principalmente do ministro Fávaro. Mas acredito que ele tomou o rumo dele, e isso não vai atrapalhar nossas negociações. Até porque se abriram 60 mil votos, que era o que ele tinha, e a gente vai trabalhar para colocar outra pessoa aqui dentro”, completou.
O número de cadeiras disponíveis para o Legislativo Estadual no ano que vem ainda é uma incógnita e dependerá da votação no Senado Federal. Se os senadores aprovarem até o dia 30 de junho a medida já aprovada pela Câmara, Mato Grosso terá 30 vagas na Assembleia Legislativa e 10 na Câmara Federal.
Caso contrário, a medida deverá ser regulamentada pela Justiça Eleitoral, que aumentará o número de cadeiras para 27 na Assembleia Legislativa e nove na Câmara Federal.
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