Uma reunião, prevista para acontecer nesta segunda-feira (27), entre o senador Wellington Fagundes (PL) e Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla, precisou ser adiada e deverá ser remarcada ainda para esta semana.
O encontro que ocorreria em Brasília servirá para que Wellington seja comunicado, formalmente, sobre a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, líder maior do PL, de apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Palácio Paiaguás, e o governador Mauro Mendes (União) e do deputado federal José Medeiros (PL) ao Senado Federal.
Ao MidiaNews, o presidente do PL nacional afirmou que está à disposição do senador para discutir as eleições do ano que vem. “Atendo ele, quando ele quiser”, disse Valdemar à reportagem.
Ocorre que, por conta do feriadão do Dia do Servidor e compromissos de Valdemar em São Paulo o encontro foi adiado.
O comunicado de Bolsonaro pressiona Wellington a desistir de sua pretensão de disputar o Governo do Estado na eleição de 2026. Em entrevista na semana passada, o senador afirmou que não se sente traído pelo ex-presidente e que mantém a sua candidatura ao Governo.
A decisão de Bolsonaro deveria ser comunicada a Wellington na terça-feira passada, por Valdemar. O encontro foi desmarcado porque o Supremo Tribunal Federal decidiu reabrir a investigação contra Valdemar por, supostamente, ter atuado na tentativa de " "golpe de Estado" - que levou Bolsonaro à prisão domicialiar.
O comunicado
O comunicado do casal Bolsonaro ao apoio do grupo de Mendes isola o senador Wellington Fagundes (PL), que tem manifestado desejo de ser candidato ao Governo pela sigla bolsonarista.
Um dos argumentos que pesaram para que Bolsonaro decidisse por Otaviano Pivetta foi a lealdade e o alinhamento do governador Mauro Mendes em relação às suas pautas, voltadas para a chamada direita.
“O Bolsonaro considera que já ajudou a eleger Wellington em 2022, assim que ele migrou para o PL. À época, junto com Mauro, Bolsonaro abraçou a candidatura de Wellington ao Senado, que até aquele momento tinha poucas chances de reeleição”, disse uma fonte ao MidiaNews.
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