Cuiabá, Terça-Feira, 5 de Agosto de 2025
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25.10.2022 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Rocha: “É reprovável; comentar sobre isso é dar voz ao absurdo”

Ex-deputado comparou ministra Carmen Lúcia a "prostitutas arrombadas" e "vagabundas"

Alair Ribeiro/TJMT

O presidente do TRE, Carlos Alberto da Rocha:

O presidente do TRE, Carlos Alberto da Rocha:

CÍNTIA BORGES E VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o desembargador Carlos Alberto da Rocha classificou como “reprováveis” as declarações do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.

 

O ex-deputado xingou a ministra e a comparou a "prostitutas arrombadas" e "vagabundas" em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais.

 

“Isso é reprovável. Independente se fosse a Carmen Lúcia, ou outro ministro, é reprovável. Seja em qualquer situação. Não dá nem para comentarmos uma atitude daquelas, tomada por uma pessoa que já exerceu cargo legislativo. Uma pessoa pública. É um comunicador”, disse o desembargador. 

 

Rocha relembrou que Roberto Jefferson já atuou como apresentador de TV no início dos anos 1980, antes de assumir mandatos na política. Ele era integrante do programa "Povo na TV", da antiga TVS, hoje SBT.

 

“Os mais novos talvez não lembrem, mas ele foi um dos precursores do Povo na TV, da TVS. É uma pessoa que tem uma larga experiência. Eu não gosto nem de comentar isso, porque é dar voz a algo tão absurdo”.

 

“Uma coisa é criticar uma decisão. Agora... Não da nem para classificar o que ele fez”, disse indignado.

 

Por conta dos xingamentos, Jefferson – que já estava em prisão domiciliar - teve mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, no domingo (23). 

 

Segundo Moraes, ele descumpriu medidas impostas pelo Supremo dentro de uma ação penal em que ele é réu por incitação ao crime e ataque a instituições.

 

Antes de se entregar, enquanto a Polícia Federal cumpria a ordem, o ex-deputado atacou os agentes com tiros de fuzil e duas granadas. Dois policiais ficaram feridos.

 

Por conta do atentado, a Polícia Federal o indiciou por quatro tentativas de homicídio.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Desembargadora cita “momento de desvario” e critica ex-deputado

 

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