Cuiabá, Sábado, 2 de Agosto de 2025
"OPÇÃO DA FAMÍLIA"
16.06.2025 | 15h00 Tamanho do texto A- A+

Samantha diz ser contra vacina obrigatória de Covid em crianças

Vereadora defende projeto de colega de Câmara que proíbe penalizar pais que não vacinaram filhos

Victor Ostetti/MidiaNews

A vereadora e primeira-dama da Capital, Samantha Íris, que é contra punição

A vereadora e primeira-dama da Capital, Samantha Íris, que é contra punição

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

A vereadora e primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris (PL), afirmou que não concorda com a vacinação obrigatória de crianças contra a Covid-19.

A vacinação é importante, mas especificamente a vacina do Covid, eu acho que é desnecessária

 

Samantha havia sido questionada se concordava com o projeto de lei apresentado por seu colega de Casa e de partido, Rafael Ranalli (PL), que visa proibir sanções administrativas ou penalidades contra pais ou responsáveis que não vacinarem seus filhos contra a Covid-19. Ela deve apoiar o projeto.

 

“Acho que tem que ser uma opção da família, porque eu acho que é uma vacina que não compensa dar nas crianças, tanto que já existem vários países que já suspenderam, falaram que não tem efetividade. Então se é uma coisa que não tem efetividade, a família deve ter a escolha e saber se vai ou não dar”, disse.

 

A vereadora ressaltou o poder de escolha e citou o pouco tempo de criação do imunizante, desenvolvido durante a pandemia, como um fator de risco.

 

“A vacinação é importante, mas especificamente a vacina do Covid, eu acho que é desnecessária. Quem quer tomar pode tomar, quem não quer deve ter essa escolha também, assim como é com a vacina da gripe. O que não pode é falar que vai punir ou tirar direitos das pessoas por não ter escolha sobre uma vacina criada há 5 anos”, afirmou.

 

Samantha foi a responsável por organizar na última semana, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a abertura de três novos pontos de vacinação contra a gripe em shoppings da capital no final de semana.

 

“Agora, a questão da vacina da gripe, é uma vacina que tem mais tempo, que foi testada corretamente, que demonstrou eficácia, que é importante e as pessoas têm aderido”.

 

A mobilização integra o esforço da Prefeitura de Cuiabá para aumentar a cobertura vacinal e reduzir os impactos da gripe na rede pública de saúde. A expectativa é vacinar o maior número possível de pessoas durante o mês de junho.

 

 

 

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COMENTÁRIOS
7 Comentário(s).

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Thiago P  17.06.25 08h41
Comentarios todos vazio , Leam a Bula e vejam os efeitos que pode causar a seus filhos e tome suas decisões, ninguem tem que obrigar ninguem ! virou ditadura agora?
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James  17.06.25 07h33
Não, a afirmação de que a vacina contra a Covid-19 em crianças não tem efetividade é falsa. Evidências científicas robustas e o posicionamento das principais organizações de saúde do Brasil e do mundo confirmam a segurança e a eficácia da vacina para o público infantil. Essa alegação, vai contra o consenso científico e as recomendações de saúde pública. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação de crianças.Pontos-chave que demonstram a efetividade da vacina em crianças: Redução de Casos Graves e Mortes: Estudos demonstram que, embora crianças tenham menor probabilidade de desenvolver formas graves da Covid-19 em comparação com adultos, elas não estão isentas de risco. A vacinação é altamente eficaz na prevenção de hospitalizações, internações em UTI e mortes decorrentes da doença. Um estudo divulgado pelo Instituto Butantan apontou que crianças não vacinadas representavam 90% dos casos moderados a graves de Covid-19. Prevenção da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P): A vacina é uma ferramenta crucial para prevenir a SIM-P, uma complicação rara, mas grave, da Covid-19 que pode afetar crianças e levar a danos em múltiplos órgãos. Inclusão no Calendário Nacional de Vacinação: Desde o início de 2024, a vacina contra a Covid-19 foi oficialmente incluída no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Essa decisão foi baseada em análises criteriosas de dados que comprovam o perfil de segurança e os benefícios da imunização para esta faixa etária. Segurança Comprovada: Milhões de doses foram administradas em crianças em todo o mundo, e os dados de monitoramento confirmam que os benefícios da vacinação superam significativamente os riscos. Os efeitos colaterais mais comuns são leves e temporários, como dor no local da aplicação e febre baixa.
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Carla  16.06.25 22h16
Muito já se falou em vários estudos científicos pós pandemia a respeito dessas vacinas contra o Covid. Creio que devem ser obrigatórias as vacinas, e qualquer vacina, com eficácia efetivamente comprovada com os devidos estudos científicos necessários apresentados referendando a vacina, cujos efeitos colaterais sejam conhecidos e os benefícios realmente sejam tão maiores que seus efeitos colaterais, como é o caso de todas as vacinas que constam a disposição da população, seja no calendário de vacinação oferecida gratuitamente ou mesmo aquelas opcionais, a exemplo do que tínhamos antes da pandemia: vacinas que passaram por todos os processos de aprovação e certificação, antes de serem oferecidas à população. Quando as vacinas não passaram por todas as etapas, ou não foram aprovadas em todas as etapas, atráves dos métodos científicos mais seguros e eficazes para resguardar a população dos efeitos colaterais que possam existir, creio que, então, falta robustez para uma obrigatoriedade, devendo ficar no campo da opção por parte da pessoa ou seu representante legal, quando for o caso.
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Ildo   16.06.25 17h17
Tem gente que não aprendeu nada com a pandemia que tivemos, cara Vereadora tudo que pode causar danos a terceiros através de transmissão e tem mecanismos para evitar, tem que ser obrigatório sim e deveria ter uma lei municipal tornando obrigatório para ser matriculado ou ter benefícios sociais
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Tony  16.06.25 16h36
Concordo plenamente, vacinar ou não as crianças é uma decisão que cabe às famílias!
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