Cuiabá, Domingo, 7 de Setembro de 2025
EX-SECRETÁRIO ALVO
25.09.2024 | 09h40 Tamanho do texto A- A+

“Se não tem o que temer, como diz Luluca, investiga e esclarece”

Ex-secretário da Seaf, Luluca estaria envolvido em um esquema de emendas e foi alvo de operação

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes, que falou sobre operação contra Luluca Ribeiro

O governador Mauro Mendes, que falou sobre operação contra Luluca Ribeiro

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que aguarda a conclusão das investigações para que seja esclarecido o suposto envolvimento do ex-secretário Luluca Ribeiro (MDB) em um esquema de emendas na Seaf (Secretaria de Agricultura Familiar).

 

É difícil para mim e qualquer agente público receber uma denúncia concreta e enfiar ela na gaveta e o nosso Governo não faz isso

Luluca foi alvo de busca e apreensão na terça-feira (24), no âmbito da Operação Suzerano, deflagrada pela Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção).

 

Em nota, o ex-secretário alegou “erro crasso e tendencioso” no parecer da Controladoria Geral do Estado (CGE), que abriu investigação e apontou ilegalidades na compra de equipamentos na Seaf.

 

“Isso está lá e vai ser investigado. Se ninguém tem nada a temer, como está dizendo o Luluca ou qualquer um, ok, se investiga e vai ser esclarecido. Se alguém fez alguma coisa errada, essa pessoa vai responder”, afirmou Mendes à imprensa.

 

A investigação foi instaurada após denúncia relacionada a um processo de compra de kits agrícolas (máquinas e equipamentos) feito pela Seaf. A compra seria feita por meio de recursos originários de emendas parlamentares.

 

Mendes confirmou que o governo recebeu a denúncia e a encaminhou aos órgãos de controle. Luluca foi exonerado da secretaria no dia 23 de julho.

 

“É difícil para mim e qualquer agente público receber uma denúncia concreta e enfiar ela na gaveta e o nosso Governo não faz isso. Foi pedido para verificar e a partir daí a gente não tem mais o controle”, disse.

 

Já o ex-secretário garante que as aquisições foram embasadas por uma legislação que permite a compra dos equipamentos pelo preço de mercado e que a CGE induziu o Ministério Público Estadual, o Judiciário de Mato Grosso e a Polícia Civil ao erro.

 

Leia mais:

 

Operação investiga suposto esquema de emendas na Agricultura

 

Luluca: CGE cometeu "erro crasso" e levou Polícia a equívoco

 

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