Cuiabá, Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025
DESABASTECIMENTO NA SAÚDE
15.09.2025 | 17h30 Tamanho do texto A- A+

Secretária cita força-tarefa para evitar falta de remédios em Cuiabá

Empresas que venceram licitação condicionaram entrega ao pagamento de débitos da gestão anterior

JLSiqueira/ ALMT

A secretária Danielle Carmona, que citou estratégia para abastecer unidades de saúde

A secretária Danielle Carmona, que citou estratégia para abastecer unidades de saúde

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A secretária de Saúde de Cuiabá Danielle Carmona afirmou que o Município montou uma “força-tarefa” para evitar o desabastecimento de medicamentos e insumos nas unidades de Saúde de Capital.

 

A medida, segundo ela, ocorre em razão da deficiência estrutural do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) em agilizar o processo de distribuição.

 

Uma força-tarefa formada esteve no Cdemic com as vans para retirar esses medicamentos e insumos

“Fizemos uma aquisição emergencial, considerando o déficit que existia nas unidades de saúde. No entanto, parte desses medicamentos começou a chegar na semana passada e hoje uma força-tarefa formada por nossa equipe junto aos coordenadores das unidades esteve no centro com as vans para retirar esses medicamentos e insumos”, disse a secretária, em entrevista à TV Vila Real.

 

Conforme ela, nem todos os medicamentos estão disponíveis. Há uma previsão da chegada de mais três caminhões ao longo desta semana.

 

“Já há um abastecimento significativo e logo a população estará com todos medicamentos à disposição”, disse.

 

Ainda durante a entrevista, a secretária reiterou a necessidade da aquisição por meio da chamada compra emergencial.

 

Ela lembrou que o prefeito Abilio Brunini (PL) chegou a realizar um processo licitatório no início da gestão, mas considerando o passado de inadimplência da prefeitura, muitas empresas que ganharam o procedimento, na hora de assinar o contrato, estavam condicionando a assinatura ao pagamento dos débitos anteriores.

 

“Dessa forma, não foi possível ter 100% da entrega dos medicamentos que foram previstos nessa licitação. Como a população não pode ficar sem, fizemos o processo emergencial com a previsão de abastecimento por 180 dias. E também estamos trabalhando com a nova licitação”, finalizou.

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