Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
GRUPO DE TRABALHO
06.02.2025 | 11h42 Tamanho do texto A- A+

Secretária defende critérios na nova lei que irá substituir PLC nº 18/2024

Mauren Lazzaretti participou da reunião do GT da Assembleia Legislativa, instituído a pedido do governador Mauro Mendes, após vetar projeto aprovado pelo Legislativo

Karla Silva Sema-MT

Ilustração

DA REDAÇÃO

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, defendeu, nesta quarta-feira (5.2), critérios técnicos e científicos na reunião que discute a nova lei que irá substituir o Projeto de Lei Complementar (PLC) n° 18/2024. A proposta foi vetada pelo governador Mauro Mendes no final de janeiro.

 

“O objetivo comum da discussão é simplificar, reduzir o número de processos que dependam de laudo manual, individual, que tem que ir a campo, mas precisamos fazer isso dentro de critérios técnicos defensáveis do ponto de vista científico”, afirmou a secretária.

 

Mauren representou o Governo de Mato Grosso na primeira reunião do Grupo de Trabalho, que é conduzido pela Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais, da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Carlos Avallone, para discutir a nova proposta legislativa.

 

Na abertura da reunião, representantes dos Poderes Executivo e Legislativo, do Ministério Público Estadual e da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT) foram unânimes sobre a necessidade de garantir segurança jurídica ao tema.

 

O projeto, enviado pelo governo em 2024, buscava atualizar a base de dados de referência para a classificação do tipo de vegetação nas propriedades para a emissão do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

 

A proposta era substituir o mapa do Radam Brasil, do Governo Federal, pelo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tem uma base de referência melhor e mais precisa de análise para o CAR. A base do IBGE também é o documento oficial de referencia no país.

 

Ao vetar o PLC, o governador Mauro Mendes propôs a criação de um grupo de trabalho com as partes interessadas para o aprimoramento da proposta. Com a sua instalação nesta quarta, o GT terá o prazo de 60 dias para conclusão dos trabalhos.

 

Durante o primeiro encontro do grupo, ficou definido que será apresentado um plano de trabalho com a definição do cronograma e pontos que deverão ser priorizados no próximo encontro.

 

Serão convidados para a discussão técnica representantes do setor produtivo, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) , Conselho Regional de Engenharia e Agronomia  (Crea) e entre outras entidades.

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