Cuiabá, Sexta-Feira, 1 de Agosto de 2025
DEMOLIÇÕES
31.07.2025 | 10h06 Tamanho do texto A- A+

Secretária: facções podem estar por trás de invasões em Cuiabá

Prefeitura da Capital demoliu diversas edificações em duas áreas públicas na semana passada

Victor Ostetti/MidiaNews

A secretária municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, participou de evento na Praça Alencastro

A secretária municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, participou de evento na Praça Alencastro

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

A secretária municipal de Ordem Pública, Juliana Palhares, admitiu a possibilidade de facções criminosas serem as responsáveis por construções em loteamentos de ocupação irregular em terrenos públicos na Capital.

Era uma invasão recente e não havia pessoas morando, mas havia um poder aquisitivo significativo, porque já estavam em construção

 

Na última sexta-feira (25) uma ação de desocupação demoliu diversas construções em duas áreas públicas do loteamento Jardim Imperial II. Uma das áreas é classificada como equipamento comunitário e a outra corresponde a parte de área verde, ocupadas irregularmente com construções em fase inicial.

 

Apesar de ainda não haver provas, a secretária disse que a Prefeitura recebeu denúncias sobre as construções irregulares e que pessoas estavam sendo levadas a adquirir esses imóveis pela facção. As denúncias foram encaminhadas aos órgãos de segurança.

 

“Não há nenhuma informação robusta e comprovada da participação de facções, mas são inúmeras denúncias que chegaram através do nosso web denúncia e também através da Secretaria de Habitação”, disse.

 

“Comunicamos à Polícia Civil oficialmente as informações de denúncias e da constatação efetiva de que havia um loteamento, uma construção totalmente em desacordo com a legislação. Infelizmente algumas pessoas são levadas a adquirir esses imóveis, esses loteamentos, e investir seus recursos em construções que estão fadadas ao insucesso. É tolerância zero”, completou.

 

Segundo Juliana, o local ainda não tinha moradores e a ação de desocupação foi importante para que a prática das invasões não se consolide em Cuiabá.

 

“Era uma invasão recente e não havia pessoas morando, mas havia um poder aquisitivo significativo, porque já estavam em construção, já estavam levantando os muros com tijolo, alvenaria, etc”. 

 

“Nosso objetivo é coibir isso de uma forma imediata para que não se consolide uma invasão, e que Cuiabá seja alvo de regularização fundiária e cresça de uma forma desordenada”, encerrou.

 

 

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