Cuiabá, Quarta-Feira, 10 de Setembro de 2025
ARMA DE USO RESTRITO
21.01.2013 | 10h48 Tamanho do texto A- A+

Secretário de Mendes já foi condenado por porte ilegal

José Rodrigues foi flagrado com arma de uso restrito em 2010, no Aeroporto Marechal Rondon

Thiago Bergamasco/MidiaNews

O secretário Rocha Júnior, que foi condenado e responde pela Ação Social

O secretário Rocha Júnior, que foi condenado e responde pela Ação Social

ISA SOUSA
DA REDAÇÃO
O secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, José Rodrigues Rocha Júnior, foi condenado por posse e porte ilegal de arma de uso restrito das Forças Armadas, em novembro de 2011. Na ocasião, ele era secretário-adjunto de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs).

Rodrigues foi preso em flagrante pela Polícia Federal, no dia 2 de fevereiro de 2010, ao tentar embarcar no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, com um revólver calibre .357, modelo RT 65, da marca Taurus. A arma, de uso restrito das Forças Armadas, estava com nove munições.

O secretário iria embarcar para Brasília, quando o aparelho de raio-X detectou a arma, que estava em uma mala de mão. Vinte quatro horas depois de ter sido preso, o juiz da Vara de Execução Penal de Várzea Grande, Adilson Polegato, concedeu liberdade provisória a Rodrigues.

Em entrevista ao MidiaNews à época, o pai do secretário, José Rodrigues Rocha, disse que o filho desconhecia a arma. O pai também afirmou que o revólver teria sido "plantado" na mala, para que fosse resgatado em Brasília.

O então secretário-adjunto foi indiciado com base no artigo 16 da Lei 10.826/2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. A condenação se deu em 2011.

Rodrigues foi condenado pelo juiz Newton Godoy, da 2ª Vara de Várzea Grande, a três anos de reclusão, em regime aberto, e a pagar multa pelos crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito das Forças Armadas.

O magistrado decidiu que o secretário deveria cumprir pena de três anos, em regime aberto, bem como multa de R$ 1 mil e prestação de serviços.

Laudo

A investigação conduzida pela Polícia Federal apurou que a arma encontrada na mala de mão de José Rodrigues Rocha Júnior pertencia à família do secretário.

Conforme laudo posterior realizado pela PF, a arma tinha condições de funcionamento capaz de efetuar disparos. Uma consulta ao Sistema Nacional de Registro de Arma (Sinarm) também comprovou que não havia registro do revólver, e não existia arma em nome do secretário.

Outro lado

Por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá, o secretário José Rodrigues Rocha Júnior informou que não irá se posicionar mais sobre o caso. Segundo ele, a sociedade já "foi esclarecida sobre o assunto".

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COMENTÁRIOS
12 Comentário(s).

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Carol  21.01.13 18h17
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Prof Orlando  21.01.13 16h18
Tanta hipocrisia... Eu não uso arma, mas estaria me linchando se fosse condenado por usar uma arma. Só no brasil mesmo que existe esta palhaçada, bandado armado, e cidadão desarmado e desprotegido e ainda no pais da impunidade. Em outros paises qualquer cidadão pode ter sua arma, desde que justifique a sua utilidade... Agora não vamos dar arma para alcoolotra, psicopata e demais generos da mesma espécia. Agora eu votei contra o desarmamento por que achei ridículo tirar a arma do cidadão, afinal somos um pais democrata, pelo menos em tese. Quem irá nos proteger dessa violência? Ainda mais com essas leis benéficas que temos aqui. Se ele estivesse respondendo por improbidade, furto, assalto, corrupção, ai faria sentido... Quanta hipocrisia nesse mundo...
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saraiva  21.01.13 15h23
É, mas para assumir, sendo aprovado em concurso público, será necessário a apresentação de certidões, Justiças: Federal e Estadual, sem elas, não tem como assumir,né? Isso vale até para um simples barnabé, tá?
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jose a silva  21.01.13 15h20
jose a silva, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Fabrício  21.01.13 13h21
Fabrício, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas