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20.10.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Secretário: MT estuda subsídio para atrair voos internacionais

Estratégia é complementar o valor da passagem na compra de assentos das empresas

Victor Ostetti/MidiaNews

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda

JONAS DA SILVA
DA REDAÇÃO

O Governo de Mato Grosso estuda subsídio para atrair empresas aéreas para operarem voos internacionais no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá.

 

A ideia central é contribuir com o valor da passagem para dar equilíbrio financeiro nas operações das empresas, com a subvenção utilizada para complementar o custo da compra de assentos nos voos.

 

Não é incentivo fiscal. Na realidade é o Estado comprando assentos dentro do voo para tornar esse voo autossustentável financeiramente

Um estudo está em andamento na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) para definir parâmetros e critérios. 

 

Para a subvenção ser colocada em prática, é necessária a aprovação de uma lei pela Assembleia Legislativa e o governo regulamentar o tema por decreto.

 

O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda Lima, explica como funcionará a política pública do Governo de subvenção ou subsídio.

 

“Não é incentivo fiscal. Na realidade é o Estado comprando assentos dentro do voo para tornar esse voo autossustentável financeiramente”, diz sobre a estratégia praticada por alguns Estados, como o Pará.

 

“Aquilo que depender do Governo do Estado, vai ser disponibilizado, desde que não comprometa a segurança fiscal e tributária do Estado”, reforça César Miranda.

 

Exemplo a seguir

 

O secretário afirma que a empresa Gol colocou dois voos semanais no Estado, de Belém a Miami (EUA), ida e volta.

 

“Quando a empresa decidiu colocar os voos, ela precisava de uma ocupação de 80%. E previa que teria só 70%. Então, esses 10%, entre os 70% e os 80%, o Estado, em parceria com a empresa subvencionaria essas passagens com um preço já pré-determinado”, exemplifica.

 

“Em um mês e meio, esses voos já eram superavitário”, exemplifica. Ele explica que isso se deve porque 70% do custo de um voo é combustível.

 

Em tese, a operação de voos internacionais no Marechal Rondon implica em estímulo ao turismo do Pantanal e Amazônia. Com viagens de mato-grossenses e pessoas transitória no Estado em menor duração para os Estados Unidos e Ásia, por exemplo, com conexão em capitais da América do Sul, como Santa Cruz de la Sierra, Lima e Santiago.

 

Conexão logística

 

Se confirmados os voos internacionais, o Aeroporto Internacional Marechal Rondon pode ser um hub ou ponto de conexão de voos do Centro-Oeste e América do Sul para empresas áreas.

 

O aeroporto foi oficializado como internacional pela Agência Nacional de Aviação Civil (Ana) em dezembro de 2024, com a Portaria 15.900.

 

Com a autorização, poderão ser feitos operações de serviços aéreos regulares e não regulares, como, por exemplo, voos de passageiros, charter de passageiros, de carga e mala postal. Assim como serviços de táxi aéreo, aviação e geral e privados, consta na portaria.

 

 

Veja vídeo:

 

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Cláudia  20.10.25 09h30
DEVERIA BUSCAR VOOS DIRETOS ENTRE AS CAPITAIS DO PAÍS. NÃO TEMOS MAIS VOOS DIREITO NEM PARA CAMPO GRANDE MS. PARA BRASÍLIA, RJ, SP ESTÃO DIMINUINDO OS HORÁRIOS E AS CIAS. E ASSIM SEGUIMOS...
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