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PEDIDO DE MENDES
12.07.2019 | 10h35 Tamanho do texto A- A+

Selma diz ser contra incluir estados na Reforma da Previdência

Senadora defendeu que cada um faça sua própria alteração, de acordo com suas características

Alair Ribeiro/MidiaNews

A senadora Selma Arruda, que se disse contra inclusão de Estados em Reforma da Previdência

A senadora Selma Arruda, que se disse contra inclusão de Estados em Reforma da Previdência

DOUGLAS TRIELLI E CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

A senadora Selma Arruda (PSL) disse que não apoiará a inclusão de estados e municípios na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma da Previdência. Na Câmara Federal, os entes foram excluídos.

 

Para ela, cada um deve regular sua própria reforma, de acordo com suas características.

 

“Eu acho que não deve incluir estados e municípios. Cada um, de acordo com sua realidade, de acordo com suas características, com as características de seu funcionalismo, deve regular internamente sua própria reforma”, disse.

 

A declaração da senadora foi feita durante o evento “Conferência Visão 2030, Mato Grosso Desenvolvido”, realizado na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira (12).

 

Segundo Selma, há uma movimentação de governadores para que, no Senado, os estados sejam incluídos na medida.

 

Não deve incluir Estados e Municípios. Cada um, de acordo com sua realidade, deve regular

O governador Mauro Mendes (DEM), por exemplo, foi a Brasília nesta semana e se reuniu com a bancada federal após a votação da Câmara.

 

E disse que iria trabalhar para que Mato Grosso fosse incluído no texto que vai tramitar no Senado.

 

“De bastidores, sabe-se, sim, que existe essa articulação no Senado para inclusão dos estados e municípios. Vamos ver como vai ser a vontade da maioria dos senadores”, afirmou Selma.

 

A reforma

 

Por 379 votos a favor e 131 contra, os deputados federais aprovaram o texto-base da Reforma da Previdência na Câmara, na noite de quarta-feira (10).

 

A Reforma da Previdência precisava de 308 votos, o equivalente a três quintos dos deputados, para ser aprovada. Se aprovado em segundo turno, o texto segue para análise do Senado, onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores. 

 

O texto-base estabelece, entre outros pontos, a imposição de uma idade mínima para os trabalhadores se aposentarem: 65 anos para homens; e 62 anos para mulheres.

 

O tempo mínimo de contribuição previdenciária passará a ser de 15 anos para as mulheres e 20 anos para os homens. O texto ainda propõe regras de transição para quem já está no mercado de trabalho.

 

Agora os parlamentares começarão a votar os destaques apresentados à proposta.

Os destaques podem ser de emenda ou de texto. Para aprovar uma emenda, seus apoiadores precisam de 308 votos favoráveis. No caso do texto separado para votação à parte, aqueles que pretendem incluí-lo novamente na redação final da PEC é que precisam garantir esse quórum favorável ao trecho destacado.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

“Vamos trabalhar no Senado para incluir estados e municípios”

 

Dos 8 parlamentares de MT, apenas um vota contra reforma; veja

 

Câmara aprova em 1º turno texto-base da Reforma da Previdência

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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CLAUDIO JOSE SONEGO  12.07.19 21h46
Senadora Selma.Para a reforma ficar completa,os estados e municípios devem ser incluídos.Se deixar para que estes entes façam a reforma,haverá uma perda de tempo muito grande,além das distorções e da falta de estrutura, principalmente dos municípios.
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AUREMÁCIO CARVALHO  12.07.19 16h09
É UMA ATITUDE PARA CONDENAR O ESTADO DE MATO GROSSO À INSOLVÊNCIA. ALGUÉM, DE BOM SENSO, ACREDITA QUE A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA OU CÂMARA MUNICIPAL VÃO VOTAR SUAS PRÓPRIAS PREVIDÊNCIAS, ELIMINANDO OS PRIVILÉGIOS QUE HOJE EXISTEM? TEREMOS 27 PREVIDÊNCIAS ESTADUAIS E MAIS DE 5 MIL MUNICIPAIS? É O SAMBA DO CRIOLO DOIDO..... A SENADORA ESTÁ DESAPONTANDO TODOS NÓS, DESDE O INÍCIO DO MANDATO. ELA REPRESENTA O ESTADO,NÃO O PRESIDENTE OU OUTRO CACIQUE...............É PENA.
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Fagner Lemos   12.07.19 14h28
Cada estado conhece seus problemas, então nada mais justo que cada qual resolva o seu.
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José Izidro Manoel   12.07.19 12h23
Os estados e municípios devem sim ser incluídos na reforma. As "características" de cada estado não são muito diferentes entre si, especialmente porque a reforma trata de vínculos empregatícios, e não de atividades econômicas. Ademais, em se perdendo a oportunidade presente, sabe-se lá quando todos os estados e DF concluíram suas reformas. Poderia virar uma lenga-lenga sem fim, e uma "pequena parte" poderia atrapalhar grandemente o todo. É necessário ver com "olhos de resolução", e resolver de vez problemas que impedem o Brasil de ingressar no mundo desenvolvido.
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