Cuiabá, Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025
CRISE SE AGRAVA
30.01.2018 | 22h00 Tamanho do texto A- A+

Sindicato do TJ entra com ação de bloqueio de contas do Governo

Sinjusmat alega improbidade administrativa com atrasos de duodécimos e pode pedir afastamento

Alair Ribeiro/MidiaNews

O governador Pedro Taques,que pode ter contas de gestão bloqueadas

O governador Pedro Taques,que pode ter contas de gestão bloqueadas

DA REDAÇÃO

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de MT (Sinjusmat) protocolou na noite desta terça-feira (30) uma ação na Justiça, com pedido de liminar, para que sejam bloqueados R$ 250 milhões dos cofres do Governo do Estado.

 

O objetivo da ação, que tramitará na Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, é que o bloqueio garanta o pagamento dos duodécimos em atrasos ao Tribunal de Justiça, na ordem de R$ 160 milhões, e aos outros Poderes.

 

As dívidas do Executivo com os repasses à Assembleia Legislativa são de R$ 50 milhões e outros R$ 45 milhões são devidos ao Ministério Público Estadual (MPE).

 

É totalmente inconstitucional e ilegal a retenção de dinheiro dos Poderes para honrar despesas do Executivo

Na ação, o sindicato explicou, segundo o Folhamax, que o funcionamento dos Poderes estão comprometidos diante da ineficiência do Executivo em fazer os repasses constitucionais, enquanto a arrecadação do Estado aumenta ano a ano.

 

É citado como exemplo que a Defensoria Pública fechou 15 comarcas em Mato Grosso por falta de recursos.

 

A ação considera que é necessária a intervenção da Justiça para que Mato Grosso não chegue à falência administrativa e financeira.

 

O Sinjusmat também pode entrar com uma ação contra o governador Pedro Taques (PSDB), por improbidade administrativa, e consequente pedido de afastamento do cargo.

 

"É totalmente inconstitucional e ilegal a retenção de dinheiro dos Poderes para honrar despesas do Executivo. Entendemos que Pedro Taques não tem mais condições de governar Mato Grosso pela notória incapacidade de lidar com a administração pública", disse o sindicato.

 

A Assembleia Legislativa instalou uma CPI para apurar se o Governo do Estado se utilizou, ilegalmente, recursos do Fundeb (Fundo de Educação Básica), e do Fethab (Fundo de Transporte e Habitação) para pagar parte da folha salarial e outras despesas.

 

 

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Ricardo  31.01.18 10h37
Infelizmente, chegamos a esse ponto.
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Roger Cerbalho  31.01.18 09h15
Roger Cerbalho, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Ana Amorim  31.01.18 08h09
Agora que vocês viram isso? Que é notório sua incapacidade de lidar com a administração de Mato Grosso, e ainda querem o reelege?... Em meio a tudo isso??!!!
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Wilson   31.01.18 00h22
Aproveitem e consigam a arrecadação necessária para cobrir o rombo dos roubos da administração passada e garantir os repasses para os poderes. Aí eu dou razão para essa ação judicial.
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Maurilio Rodrigues de Mattos   31.01.18 00h06
Parabenizo o presidente do Sinjusmat pela luta constante. A providência pedida na ação constante da matéria em comento já deveria ter sido tomada pelo MPE e o próprio Presidente do TJMT. Valeu guerreiro. Avante!.
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