A bancada do PR na Câmara Federal, formada por 36 deputados, se reune hoje, em Brasília, às 18h (horário local), para definir se também seguirá para a oposição, a exemplo da bancada do Senado, sob a liderança de Blairo Maggi (PR).
O encontro contará com a presença dos sete senadores, incluindo líder da bancada, Blairo Maggi, e o presidente do partido, o ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
O deputado federal Wellington Fagundes (PR), que é vice-líder da bancada republicana na Câmara, acredita que, como o Governo Federal ainda não mudou de postura, e não entregou aos republicanos o que eles querem, todo o partido seguirá para a oposição.
“Esse período ‘morno’ é desgastante, tanto para o partido como para o Governo. Os senadores não tiveram a oportunidade de conversar com a presidente Dilma. E se o Governo mantiver esse posicionamento, nós [deputados federais], provavelmente, iremos para a oposição também”, declarou, em entrevista ao MidiaNews.
O que os republicanos querem é indicar um novo ministro dos Transportes, já que não consideram o atual titular da pasta, Paulo Sérgio Passos (PR), como uma indicação do partido. No entanto, o Governo federal ofereceu postos de segundo escalão.
“Já havia uma definição do partido de não aceitar a manutenção do ministro Paulo Sérgio como cota do PR. Eu até era contra essa postura, mas o Alfredo Nascimento acha que ele foi desleal ao assumir o comando do ministério naquele momento. Então, definimos que indicaríamos alguém que fosse consenso no partido”, disse Fagundes.
“Porém, a ministra Ideli Salvatti [Relações Institucionais] ofereceu uma diretoria da Petrobrás, que seria ocupada pelo ex-senador César Borges”, disse o deputado.
Diante da recusa dos republicanos, e principalmente da insistência de Maggi de que o partido não aceitaria nada menos que um ministério, a ministra prometeu que Dilma definiria, até 15 de março, qual pasta ofereceria ao partido para que eles voltassem a integrar a base governista.
Como não houve resposta oficial do Palácio do Planalto no prazo, os senadores resolveram se rebelar. Agora, a Câmara demonstra seguir pelo mesmo caminho.
Ninguém nega, porém, que, se a presidente Dilma Rousseff (PT) recuar e atender às reivindicações do PR, a bancada volta, sem hesitar, para a base governista.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
3 Comentário(s).
|
J Aparecido 20.03.12 18h37 | ||||
Caro leitor Giba, a presidenta Dilma nunca dependeu do apoio de Blairo Maggi para chegar ao poder O que aconteceu é que o Senador é precisava manter o cargo no Denit e que só perdeu porque o Pagot "foi com muita sede ao pote". Quem elegeu a Dilma foi o povão e não os barões da botina. Um grande líder não negocia cargos e sim defende a moralidade. Isto Blairo Maggi não sabe fazer pois se soubesse não teria permitido os escândalos que se suscederam. Me corrija se eu estiver errado. | ||||
|
Giba 20.03.12 18h21 | ||||
Acho extremamente positiva a posição do lider senador blairo maggi, porque agora PR não serve pra ajudar a governar, so seviu pra pedir votos na eleição e colocar esse povo no pder e depois eles armarem contra todos pelo poder, fique firme PR demonstre maturidade e posicionamento pois estão corretos. | ||||
|
Pedro 20.03.12 17h49 | ||||
Fala sério!!! | ||||
|