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GRAMPOLÂNDIA
28.03.2021 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

Stringueta diz que manobra jurídica de Taques atrasou investigação

Delegado diz que ex-governador conseguiu subir caso para esfera federal após celeridade em MT

MidiaNews

O delegado Flávio Stringueta, que apontou

O delegado Flávio Stringueta, que apontou "manobra jurídica" de ex-governador

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O delegado Flávio Stringueta disse acreditar que uma “manobra jurídica” realizada pelo ex-governador Pedro Taques impediu que as investigações sobre as interceptações telefônicas ilegais fossem realizadas de forma célere.

 

Stringueta foi o primeiro delegado a investigar o esquema conhecido como “Grampolândia Pantaneira” e esteve à frente do caso de março a outubro de 2017.

 

“O então governado Pedro Taques, em uma manobra jurídica, conseguiu se colocar como investigado e que todos os inquéritos subissem para a esfera Federal, o STJ acatou um pedido dele”, disse o delegado à Rádio Vila Real

 

“De outubro de 2017 e até o início de 2019 as investigações ficaram paradas, não tiveram sequência. Essa lentidão não pode ser atribuída à Polícia Civil de Mato Grosso. Houve um corte nas investigações”, acrescentou.

 

Pedro Taques, em uma manobra jurídica, conseguiu se colocar como investigado [...] De outubro de 2017 e até o início de 2019 as investigações ficaram paradas

À época, segundo o delegado, as investigações corriam “sem freio” e resultaram na prisão do então chefe da Casa Civil Paulo Taques e no afastamento do secretário de Estado Segurança Pública Rogers Jarbas.

 

Atento a isso, Taques então teria realizado a “manobra jurídica” para travar as investigações, segundo Stringueta.

 

“À época, as investigações estavam em ritmo acelerado. Tanto que houveram prisões, o afastamento do afastamento do então secretário Rogers Jarbas... Os investigados sabiam que aqui não teria freio, que iria ser a toque de caixa, que as apurações seriam rápidas e chegaria em todos os envolvidos”, disse.

 

Atualmente, o caso está nas mãos da delegada Ana Cristina Feldner, responsável pela força-tarefa.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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2 Comentário(s).

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Anderson  29.03.21 09h36
Deveria voltar a trabalhar na Grampolândia. Confiamos em você delegado.
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Graci MIRANDA  28.03.21 12h00
Delegado Flávio Stringueta, DEUS É FIEL, UM DIA VAI FICAR TUDO CRISTLINO. CONFIO EM VC.
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