O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que o Executivo está tendo cautela quanto à elaboração do projeto que prevê a reforma da Previdência em Mato Grosso, para que os servidores públicos não sejam prejudicados.
Na última terça-feira (21), o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou que a reforma vai excluir de seu texto servidores estaduais e municipais, deixando essa atribuição aos governos e às prefeituras.
Na ocasião, ele disse que seria uma “invasão de competência” a União tratar desses servidores.
Até em função dessa decisão, o governador prefere não estipular uma data para encaminhar à Assembleia Legislativa a mensagem de reforma da Previdência de Mato Grosso.
“Houve essa decisão no sentido de que cada um dos Estados vai ter a sua reforma da Previdência. Estamos analisando isso agora”, disse Taques.
“Esse é um direito do servidor, vamos tratar da melhor forma para que o servidor não tenha prejuízo”, afirmou.
As declarações foram dadas na noite da quarta-feira (22), durante cerimônia de inauguração da Escola Estadual Hélio Palma de Arruda, no Bairro Planalto, em Cuiabá.
Teto de gastos
Durante o evento, o governador também afirmou que o Executivo ainda está estudando o projeto do teto de gastos, que prevê um limite para os gastos públicos no Estado, pelos próximos anos.
O texto, segundo ele, pode sofrer adequações em razão do corte de R$ 58,2 bilhões no Orçamento da União.
O Governo Federal disse que haverá um contingenciamento como forma de compensar a revisão para baixo do crescimento econômico em 2017 e isso poderá resultar em uma nova queda de repasses para os Estados.
“Hoje tive uma reunião com secretários da equipe econômica para ver os impactos desse corte de R$ 58 bi que a União fez, para que então possamos apresentar o projeto do teto”, conclui o governador, sem dar mais detalhes sobre a proposta.
Nos bastidores, as informações dão conta que o texto prevê o congelamento dos salários de servidores, proibindo, por exemplo, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) por pelo menos dois anos.
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7 Comentário(s).
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+Marcelo F 24.03.17 10h39 | ||||
E quem REALMENTE PRODUZ para suprir o estado de recursos, alguém está preocupado com estes? | ||||
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GERALDO 24.03.17 08h56 | ||||
Votei no Taques por duas vezes espero não me arrepender,o Estado não esta quebrado, afinal convocar dois concursos com mais de 8 mil vagas é a prova disso,na previdência não precisa mexer,se mexer que olhe com cuidado,e não seja covarde com as viúvas ou seja não retire nada das atuais e das futuras como o governo covarde do Temer quer fazer. | ||||
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Antonio 23.03.17 22h22 | ||||
Eu acho que a rga não vai ser problema para maio pois o governo está aumentando gastos com a contratação de mais servidores, para quem está falando de redução de gastos eu acho que o governo esta por cima da carne seca e não pode mesmo penalizar os funcionários públicos mais uma vez | ||||
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Jasiel 23.03.17 20h29 | ||||
Este governo a cada hora arruma uma desculpa pra emplacar este "teto", não existe motivo é ele inventa, não sei como não disse: devido a carne fraca, precisa do teto. Conversa, mentiras... | ||||
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Solange Nunes 23.03.17 17h11 | ||||
E uma exigência do governo federal e tenho certeza que o governo do estado vai ver a melhor forma para nos pagar em dia. | ||||
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