Cuiabá, Sábado, 5 de Julho de 2025
LIMITE DE R$ 8 MIL
14.03.2013 | 16h25 Tamanho do texto A- A+

Vereador questiona uso de cartão corporativo pelo prefeito

Toninho diz que Mendes rejeitou salário e verba indenizatória, mas utilizaria benefício

Reprodução

Toninho de Souza exige explicações do prefeito Mauro Mendes e do uso do cartão corporativo

Toninho de Souza exige explicações do prefeito Mauro Mendes e do uso do cartão corporativo

DA REDAÇÃO
O vereador Toninho de Souza (PSD) questionou, durante a sessão da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (14), os critérios para a utilização de cartões corporativos pela Prefeitura de Cuiabá.

De acordo com o parlamentar, apesar de ter vetado o próprio salário, no início deste ano, que acabou sendo derrubado pela Câmara, o prefeito Mauro Mendes (PSB) deveria apresentar prestação de contas dos gastos feitos por meio dos cartões.

Além de ser usado pelo prefeito, Toninho afirmou que o benefício também pode ser utilizado por seu secretariado. O “limite” do cartão seria de R$ 8 mil.

Ao MidiaNews, o vereador lembrou que cartões corporativos foram criados durante a gestão de Roberto França (1997-2004) e, de acordo com o Decreto nº 5.023/de 2011, do então prefeito Chico Galindo (PTB), o sistema passou por mudanças.

A partir de então, além do aumento dado por Galindo, foi definida a regularização da prestação de contas do benefício, que pode ser utilizado para viagens, por exemplo.

“Questiono dois pontos. O primeiro é que a Prefeitura justifique seus gastos; outro é que o prefeito explique por que afirmou ter boas condições financeiras e dispensou o aumento de seu salário e, agora, mantém o cartão corporativo”, afirmou o vereador.

Com a decisão da Câmara de derrubar o veto do prefeito que cancelava aumento salarial e, por efeito cascata, também barrava o aumento dos parlamentares, Mauro Mendes passou a ganhar R$ 15 mil. O índice significou um incremento de 46,6%.

Outro lado

Durante a mesma sessão, o líder do prefeito no Legislativo, Leonardo Oliveira (PTB), defendeu Mendes e alegou que o prefeito não tem usado o cartão corporativo.

A justificativa também foi a mesma da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), que garantiu a não utilização do crédito tanto pelo prefeito quanto pelo seu secretariado.

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COMENTÁRIOS
13 Comentário(s).

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alexander  15.03.13 15h09
o prefeito não deve abrir mão do salário e nem dos outros direitos mesmo que pegue esse dinheiro e jogue fora, os direitos devem ser iguais.
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Moreira  15.03.13 11h55
esse limite de 8.000 é que deveria ser a soma do salário e da verba indenizatória dos vereadores...ja tá bom demais... Quem sabe assim o nosso dinheiro(população)seria mais valorizado e melhor aplicado.
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iolan  15.03.13 11h46
para que cartão? Já não basta o salário que recebe e tem que gastar mais com o dinheiro do povo? Só mesmo o Brasil que tem essas "mamatas".
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Leonardo  15.03.13 10h47
Leonardo, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
F. Ribeiro  15.03.13 09h14
É cada coisa pequena que eles se preocupam, ao invés de focar no que realmente é importante. O Prefeito não precisa desse tal cartão, se outras "pessoas" usam a culpa não é dele, pois, quando assumiu a prefeitura já existia esse tal cartão. Simples: eliminar o cartão.
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