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FATOR BOLSONARO
12.07.2022 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

WF crê que será o nome de Mendes ao Senado: sem palanque aberto

Governador se reuniu com lideranças e discutiu a possibilidade de aglutinar outras candidaturas

Alair Ribeiro/TJMT

O senador Wellington Fagundes e o governador Mauro Mendes

O senador Wellington Fagundes e o governador Mauro Mendes

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O senador Wellington Fagundes (PL), que é pré-candidato à reeleição, disse não acreditar que vá prosperar a proposta de "palanque aberto" para candidatos ao Senado na chapa do governador Mauro Mendes (União), nas eleições deste ano.

 

A sugestão foi feita após insatisfações na base de Mendes. Isso porque três dos principais nomes da disputa almejam aliança com ele no pleito. São eles: o senador Wellington Fagundes, a médica Natasha Slhessarenko (PSB) e o deputado federal Neri Geller (PP).

 

Ocorre que o governador fechou uma aliança com o presidente Jair Bolsonaro (PL), do mesmo partido de Welligton, dando mais chances a este para integrar a chapa principal.

 

No caso de um palanque aberto, a chapa de reeleição de Mendes não teria oficialmente um único nome ao Senado.

 

Para Wellington, dois fatores impedem a proposta: a primeira é o fato de Neri já ter fechado acordo com o ex-presidente Lula (PT) para aliança com a Federação Brasil Esperança, composta pelo PT, PV e PCdoB, nesta terça-feira (12) em Brasília. Desta forma, Neri já estaria em um grupo rival ao de Mendes.

 

O segundo fator seria que Mendes foi enfático quanto ao seu alinhamento com Bolsonaro, o que leva o PL de Fagundes para a chapa do governador.

 

“Foram feitas especulações e, para nós do PL, o Mauro explicou que não abre mão do Bolsonaro. Ele não titubeou em momento nenhum sobre o apoio. E não abrindo mão do Bolsonaro, quer dizer que haverá coligação do PL com União Brasil”, afirmou Wellington ao MidiaNews.

 

“Então, com a coligação União e PL, Bolsonaro e Mauro, é Wellington senador... Se tiver outras pessoas do lado de fora que queiram apoiar, tudo bem”, acrescentou.

 

O senador ainda enfatizou que Mendes disse, no encontro em que ocorreu a proposta, que o "palanque aberto" só ocorreria se os três aliados concordassem.

 

“O Neri nem foi na reunião e disse que hoje estaria fechando com a Federação e com o Lula. E a Natasha é do PSB, do [Geraldo] Alckmin [vice de Lula]”, disse.

 

Na espera da convenção

 

O União Brasil agendou a convenção partidária, que anunciará a reeleição de Mendes, para o dia 29 de julho. O dia é quando se saberá se Mendes sai com um senador em sua chapa ou se com o chamado "palanque aberto".

 

“Esse entendimento de Bolsonaro e Mauro é público. Agora falta Mauro anunciar que é candidato para a gente fazer os entendimentos da chapa. [...] Agora, está chegando a hora da onça beber água, mas é claro que o prazo é a convenção”, completou Fagundes.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Mendes reúne aliados e analisa "palanque aberto" ao Senado

 

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Caíque Vinícius Silva Nascimento  12.07.22 20h40
Caíque Vinícius Silva Nascimento, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas