O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que o combate à criminalidade não passa por “mais leis, como prisão perpétua”, mas sim pelo fortalecimento e controle do sistema carcerário.

Ele acrescentou que é necessário respeitar e valorizar os profissionais de segurança, além de investir em estrutura e armamentos, como parte de um conjunto de ações para conter o avanço do crime organizado nos municípios do Estado. Segundo ele, a concentração de renda também é um fator que contribui para a criminalidade.
As declarações foram dadas em entrevista à TV Vila Real/Record, em Cuiabá, nesta segunda-feira (1º). O senador é pré-candidato ao Governo de Mato Grosso em 2026, em disputa com o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil), cujo pré-candidato é o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
“Segurança se faz com respeito ao policial e com informação das famílias. Não adianta ficar falando em mais leis, em implantar prisão perpétua, essas coisas loucas”, declarou.
“As nossas penitenciárias estão sendo tomadas pelo crime organizado. É o mínimo que o Estado deve fazer: controlar o sistema carcerário”, cobrou o senador.
Ele também concordou que o tema deve ser central no debate eleitoral do próximo ano.
“Isso não pode ser apenas promessa de candidato. Tem que ser enfrentado de forma efetiva”, afirmou. “Segurança é o que a população mais nos cobra, inclusive na faixa de fronteira, na região Oeste”.
Wellington ainda defendeu educação infantil em tempo integral para todas as crianças e formação profissional para os jovens como estratégias para afastar pessoas da criminalidade.
As declarações ocorreram após o governador e o secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, apresentarem um balanço do Programa Tolerância Zero contra o crime organizado, na semana passada.
Na ocasião, o governo listou redução nos índices de homicídio, roubo e furto, mas lamentou o recorde, pelo segundo ano consecutivo, de casos de feminicídio no Estado: 51 neste ano e 47 no ano passado.
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