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WF vê injustiça e diz que cassação de Eduardo é “ruim” para o PL

Senador admitiu que ida de Eduardo Bolsonaro para os EUA dificultou a situação dele na Câmara

Victor Ostetti/MidiaNews

O senador Wellington Fagundes afirmou que Eduardo Bolsonaro poderia ser pré-candidato à presidente

O senador Wellington Fagundes afirmou que Eduardo Bolsonaro poderia ser pré-candidato à presidente

VITÓRIA GOMES E JONAS DA SILVA
DA REDAÇÃO

O senador Wellington Fagundes classificou como “ruim” para o PL a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e disse ver “injustiça” nas decisões que tem sido tomadas contra a família Bolsonaro nos útlimos meses.

Infelizmente, é ruim para nós do PL, muito ruim. Agora, é uma decisão que o presidente da Câmara tomou e dificilmente tem como recorrer 

 

A declaração foi feita ao comentar a perda do mandato do parlamentar, na semana passada. Ele era uma das principais apostas da sigla no cenário nacional.

 

“Infelizmente, é ruim para nós do PL, muito ruim. Agora, é uma decisão que o presidente da Câmara tomou e dificilmente tem como recorrer na Justiça”, afirmou à imprensa.

 

Segundo Wellington, a situação jurídica ficou fragilizada pelo fato de Eduardo Bolsonaro ter se afastado do País.

 

“Ele resolveu ir para os Estados Unidos. E a legislação é clara. Quando se afasta por mais de 121 dias, corre esse risco”, disse.

 

O senador afirmou que o PL desejava manter Eduardo Bolsonaro no Brasil, inclusive como um possível nome do partido para disputar a presidência da República. No final seu irmão, Flávio Bolsonaro, foi escolhido como pré-candidato pelo ex-presidente.

 

Questionado se chegou a conversar ou orientar o deputado durante o período fora do país, Wellington disse que não houve contato direto.

 

“Depois que ele foi para os Estados Unidos, não conversei mais. Eu conversei muito com o Flávio Bolsonaro, com o presidente Bolsonaro. Agora já está impedido”, afirmou.

 

Na avaliação do senador, o contexto envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro também contribui para o clima de dificuldade enfrentado pelo partido.

 

“Há quanto tempo o presidente Bolsonaro não pode falar, não pode nem receber visitas. Para receber uma visita, tem que ser autorizado pelo ministro Alexandre [de Moraes]. Então, para nós do PL, isso está sendo muito triste. E muito difícil”, disse.

 

Fagundes afirmou ainda que votou favoravelmente à dosimetria aplicada no caso por entender que há injustiça e excessos nas decisões envolvendo a família Bolsonaro.

 

“Por isso, nós votamos a dosimetria. Eu votei favorável. Por quê? Porque nós entendemos que muita injustiça está sendo feita. Eu falo que precisa de Deus no coração do julgador”, completou.

 

Cassação

 

Eduardo Bolsonaro teve o mandato cassado pela Câmara dos Deputados após permanecer fora do país por período superior ao permitido pela legislação.

 

O parlamentar se afastou do cargo e se mudou para os Estados Unidos, ultrapassando o prazo de 121 dias sem justificativa formal aceita pela Casa. Com isso, a Mesa Diretora entendeu que houve quebra das regras regimentais, resultando na perda do mandato, decisão que gerou reação e críticas de lideranças do PL.

 

Veja vídeo:

 

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