Cuiabá, Terça-Feira, 30 de Dezembro de 2025
Divulgação/Redes
A busca pelo avião do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu com 239 pessoas a bordo, foi retomada hoje, mais de 10 anos após o sumiço.
Busca em águas profundas é feita com ajuda de uma companhia americana de exploração marítima.
Segundo o Ministério dos Transportes da Malásia, equipes da Ocean Infinity atuarão "em uma área específica avaliada como a de maior probabilidade de localizar a aeronave".
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As equipes da Ocean Infinity colocaram no mar veículos autônomos capazes de criar mapas em 3D de áreas de até 6 km de profundidade.
O ponto de partida dos especialistas foi a cidade de Perth, na Austrália.
O principal ponto de busca é uma área remota no Oceano Índico, onde o satélite do avião foi detectado pela última vez. Esta é a terceira tentativa de encontrar os destroços desde 2014.
A busca anterior no sul do Oceano Índico foi suspensa em abril.
Se os destroços do avião forem encontrados, o governo da Malásia vai pagar US$ 100 milhões (equivalente a R$ 557 milhões) à empresa americana.
A expectativa é de que a caixa-preta do avião seja encontrada e, mesmo estando há mais de 10 anos dentro do mar, ainda esteja com dados do voo guardados.
O Boeing 777 perdeu contato com os radares em 8 de março de 2014, durante uma viagem entre Kuala Lumpur e Pequim.
A aeronave não foi localizada, apesar da operação de busca mais extensa da história da aviação.
A principal suspeita até o momento era de que a aeronave tivesse caído na costa australiana do Oceano Índico.
Buscas em larga escala, porém, não fizeram descobertas significativas nas áreas.
Ao longo dos anos de busca pelo avião, mais de 30 supostos destroços de aeronaves foram encontrados e três deles eram do MH370.
A maior evidência encontrada até o momento foi um pedaço da asa da aeronave, que surgiu na costa da Ilha da Reunião, no Oceano Índico, perto de Madagascar, em 2015.
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