Declarações do humorista Fábio Porchat sobre o modelo de trabalho em plataformas de aplicativo provocaram reação de parlamentares do Partido Novo, que passaram a criticá-lo publicamente nas redes sociais neste fim de semana.
A polêmica começou após a participação de Porchat no programa Papo de Segunda, do GNT.
Na ocasião, ele comentou as condições enfrentadas por entregadores e motoristas de aplicativo e afirmou que esses trabalhadores costumam cumprir jornadas superiores a 12 horas, sem direitos trabalhistas, com rendimentos definidos por algoritmos e sujeitos a punições em caso de atrasos.
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Em resposta, o deputado federal Luiz Lima (NOVO/RJ) destacou que o humorista se tornou garoto-propaganda da Keeta, empresa chinesa que ingressa no mercado brasileiro de entregas por aplicativo, e questionou a postura adotada por ele nas declarações.
“Vocês já viram alguém criticar uma coisa e uma semana depois virar garoto propaganda dela?”, questionou o deputado federal.
No mesmo vídeo, Lima disse que mais de 1 milhão de brasileiros dependem direta ou indiretamente das plataformas para obter renda.
Ele também mencionou estudos que, segundo ele, indicam redução da criminalidade em regiões onde os aplicativos passaram a operar.O deputado estadual Léo Siqueira (NOVO/SP) também se manifestou em defesa das plataformas digitais.
“Vejam a hipocrisia do Fábio Porchat. Ontem ele comparava trabalho em aplicativo a escravidão, hoje, ele vira garoto propaganda da Keeta, uma empresa chinesa de delivery”, afirma Léo Siqueira ao dizer que a presença desses aplicativos gera impactos positivos nas localidades onde atuam.
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