Esta semana, Glória Pires emocionou os telespectadores durante a cena de “O Outro Lado do Paraíso”. Ela relembrou o passado de Elizabeth Monsserat e foi reconhecida pela filha, Adriana (Julia Dalavia) no julgamento de Duda (nome da personagem da atriz na segunda fase da novela).
O julgamento aconteceu porque Duda, mesmo sem ser culpada de um crime, se entregou para “poupar” sua outra filha, Clara (Bianca Bin) – que ainda não sabe que Duda é sua mãe. Mas isso ainda é revelação para outro capítulo. Por enquanto, Duda acredita que Clara é a responsável pelo assassinato de Laerte (Raphael Vianna).
Mas será que Gloria faria o mesmo se passasse por tal situação na vida real? “Acho que sim. Acho que mãe está sempre se colocando na frente pelos filhos. E nada mais bonito na dramaturgia do que isso. Prende realmente as pessoas, emociona. A relação de mãe e filhos, mesmo quando é triste ou trágica, é sempre bela”, afirma a atriz.
Com quase 50 anos de carreira, Glória acredita que esta seja a personagem mais difícil que já fez. “Com certeza, ainda mais que tem o elemento surpresa aí”, afirma, fazendo suspense sobre a próxima etapa da novela.
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“Estava outro dia conversando com o Mauro Mendonça, nosso diretor, que eu não tenho lembrança de ter feito uma personagem como a Elizabeth/Duda com tantas mudanças, reviravoltas, coisas bem radicais. Nunca tive essa experiência em um único trabalho."
Outra novidade nesse trabalho é uma parceria com Walcyr Carrasco. “Nunca tinha feito novela do Walcyr. Então o convite dele pra mim foi um start”, afirma a atriz, explicando um dos motivos de aceitar o papel.
“E fiquei animada com a trama. Mas eu só sabia que era uma mulher muito bem casada, que ia acontecer o envolvimento com uma outra pessoa, que ia acontecer um acidente, que essa pessoa ia morrer e que ela teria que fugir”.
Um dos fios condutores da novela é a vingança de Clara a todos que a fizeram mal. Para Glória, esse mote funciona bem na dramaturgia, diferente da vida real.
“Por mais que a pessoa esteja tomada por aquilo achando que está fazendo contra alguém, está fazendo contra a própria pessoa. São sentimentos muito nocivos, destrutivos. Eu nunca poderia viver sob esse signo da perseguição, da vingança. Não me conecto. Claro que todo mundo é humano e uma hora você pensa as piores coisas, mas procuro não me conectar com isso”.
“A gente vive um momento em que recebe muita influência negativa. Tem hora que eu desligo o celular, não quero saber de rede social nem nada, para dar uma zerada. Porque senão fica muito difícil terminar o dia”.
E por falar em redes sociais, Gloria comenta sua relação com elas:
“É sempre um aprendizado. Entender quem é quem, entender as coisas que você deve ou não fazer ou responder, reconhecer o que é um comentário real o que é uma coisa armada. É um aprendizado. Eu gosto de aprender. Por mim, eu seria uma estudante a vida toda. Eu adoro entender o que é novo e saber lidar com isso. Gosto desse processo”.
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