Sean "Diddy" Combs, 54, tenta reduzir sua estadia atrás das grades.
Preso desde setembro de 2024 no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn, o artista e empresário lançou um curso de empreendedorismo que, segundo seus advogados, é a prova de que busca uma segunda chance.
Batizado de "Jogo Livre com Diddy", o projeto tem duração de seis semanas e foi oferecido a todos os internos da unidade —que abriga desde acusados de assassinato, como Luigi Mangione, até figuras conhecidas como Sam Bankman-Fried, ex-guru das criptomoedas.
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A proposta, descrevem os advogados, é ensinar gestão de negócios, disciplina e desenvolvimento pessoal.
O programa também se apoia na trajetória do rapper, que se tornou magnata da música.
De acordo com documentos entregues à Justiça, o curso foi bem avaliado pelo conselho prisional e recebeu depoimentos positivos de quem participou das aulas.
Os advogados destacam que Combs foi reconhecido como tutor exemplar e obteve a nota máxima em sua avaliação.
Uma das tarefas, relatou a revista Rolling Stone, pedia que os presos escrevessem uma redação sobre as lições aprendidas a partir da jornada de Diddy.
Entre os módulos, estão títulos que soam como mantras corporativos:
"Pessoas de sucesso fazem o que pessoas malsucedidas não fazem", "Just Do It" e "O tempo não espera por ninguém".
O conteúdo mistura frases de efeito, conceitos de disciplinas e até técnicas motivacionais.
"O curso teve um impacto substancial nos colegas", disseram os advogados em carta enviada ao juiz Arun Subramanian, responsável pelo caso.
A estratégia faz parte da tentativa da defesa de atenuar a sentença que será anunciada no próximo dia 3 de outubro.
O rapper já foi considerado culpado em duas das cinco acusações que enfrentava, incluindo transporte para fins de prostituição.
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