O 8º Festival Cururu Siriri de Cuiabá começa nesta sexta-feira (28) e vai até domingo (30), no Porto. O evento conta também com um festival de gastronomia e exposição de artesanato. A praça do evento, montada próximo ao Mercado do Peixe, terá toda segurança, além de acesso wireless à internet. O investimento para realização do festival de aproximadamente R$ 1 mihão. A expectativa da prefeitura de Cuiabá é receber um público de 100 mil pessoas nos três dias de evento.
Ao todo, vão se apresentar 19 grupos adultos, quatro infantis e um da melhor idade de Siriri e três de Cururu. O secretário de Cultura de Cuiabá, Mário Olímpio, diz que o Festival Cururu Siriri, que está na quinta edição na gestão Wilson Santos, tem seguido uma linha evolutiva no sentido de buscar a profissionalização e a capacitação dos grupos para que eles possam se tornar autônomos.
Uma das novidades deste ano é que a prefeitura criou o Território Cururu Siriri. "O festival não é mais de Cuiabá, é de Mato Grosso. Fizemos etapas de classificação em Nova Mutum, Nossa Senhora do Livramento, Chapada dos Guimarães e Santo Antonio de Leverger, agora a etapa estadual será em Cuiabá".
O secretário lembra que o festival movimenta diretamente o trabalho de 1,5 mil pessoas, sendo o maior da região Centro-Oeste. Ele afirma que nem a Cavalhada, de Goiás Velho (GO), envolve tantas pessoas. O Festival Cururu Siriri de Cuiabá também já está no calendário do Ministério do Turismo, como um dos grandes festivais de cultura do país.
No evento, a prefeitura conta com patrocínio do governo do Estado, do banco Real e da Unimed, entre outros colaboradores.
Só de recursos próprios da prefeitura de Cuiabá estão sendo investidos R$ 550 mil. Para o prefeito Wilson Santos, vale a pena investir na área. "Nós temos uma bela cultura e esse foi um dos motivos que levou Cuiabá a ser escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo 2014. Nossa cultura é quase tricentenária". O prefeito diz que festivais como esse elevam a auto estima do cuiabano.
O diretor de Turismo de Cuiabá, Jaime Okamura, diz que o Festival Cururu Siriri de Cuiabá pode chegar ao nível de um Parintins (Festa folclórica no Amazonas), mas será necessário todo um envolvimento da comunidade para transformá-lo em um produto turístico, coisa que ainda não é.
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