A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou nesta quinta-feira (27) o recolhimento de lotes de sabão líquido para lavagem de roupas das marcas Ypê e Tixan Ypê por contaminação microbiológica.
Segundo a agência, a descoberta foi feita pela própria fabricante, a Química Amparo, em análises internas que identificaram a bactéria pseudomonas.
Procurada, a fabricante afirmou que o recolhimento é uma medida preventiva e cautelar, aplicada a 14 lotes específicos de lava roupas.
A fabricante disse que, considerando as condições normais de uso do produto (diluição em água e ausência de contato prolongado com a pele), "o risco ao consumidor é considerado baixo".
A bactéria é favorecida por ambientes úmidos e pode causar diferentes tipos de infecção, desde irritações leves de ouvido até pneumonia, especialmente em idosos, pessoas com câncer ou pacientes hospitalizados.
Os produtos que devem ser recolhidos são:
- Lava roupas líquido Ypê Express - lotes 170011, 220011, 228011, 203011, 181011, 169011, 169011, 205011 e 176011
- Lava roupas líquido Tixan Ypê - lotes 254031 e 193021
- Lava roupas líquido Ypê Power Act - lotes 190021, 223021 e 228031.
Segundo a Anvisa, a venda e distribuição desses produtos ficam suspensas até que a empresa comprove que estão livres de contaminação. A agência também recomenda que os consumidores não utilizem os itens.
A empresa informou que o consumidor que tiver o produto em casa de um dos lotes que estão sendo recolhidos deve entrar em contato por meio do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) pelo telefone 0800-1300-544.
Além dos produtos de limpeza, a Anvisa determinou o recolhimento de todos os lotes do Smart Hair Micro – Smart GR, fabricado pela empresa Klug Indústria Química e de Cosméticos Ltda.
O item havia sido registrado como cosmético, mas análises apontaram que ele induzia o consumidor a um uso invasivo, ou seja, ultrapassando a camada superficial da pele e dos cabelos.
“Produtos desse tipo não se enquadram na categoria de cosméticos, que só podem ter ação externa e não podem penetrar tecidos profundos”, afirma a agência. Por isso, estavam irregulares no mercado.
A Anvisa proibiu não apenas o uso, mas também a fabricação, comercialização, distribuição e propaganda do Smart Hair Micro.
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