Campeão do Centro-Oeste, time de MT busca apoio para Brasileiro

A equipe adulta de basquete 3x3 da ACVB Campo Verde, campeã do Centro-Oeste, busca apoio financeiro para representar Mato Grosso na Etapa Final do Campeonato Brasileiro, que será realizada entre 5 e 7 de dezembro, em Vila Velha (ES).

Queremos ficar entre os três e buscar um pódio

O time, formado apenas por atletas mato-grossenses — entre eles nomes experientes com passagens pelo NBB, como Marciel Pajé e Diego Rezende — enfrenta dificuldades para custear passagens aéreas, hospedagem e alimentação. O elenco campeão é completado por Adilson Santos e Caike Silva.

O diretor da ACVB, Wagner Rosso, afirmou que o grupo chegou ao topo regional após um ciclo de crescimento da modalidade em Mato Grosso, impulsionado pelo reconhecimento olímpico do 3x3.

“Virou uma febre no estado. Conversamos com atletas que já participavam do 5x5 com a associação, montamos a equipe para o 3x3 e começamos a participar das etapas por Mato Grosso”, explicou.

Em 2024, na primeira participação em uma competição nacional, os mato-grossenses conquistaram o quarto lugar na Etapa Final do Brasileiro,  que aconteceu em São Paulo, ficando atrás apenas de equipes formadas exclusivamente para o 3x3.

“Foi maravilhoso para o primeiro ano. Agora focamos em treinos mais específicos, físicos e técnicos. Queremos ficar entre os três e buscar um pódio. Isso mostra que a associação faz um trabalho sério, da base ao adulto, e que estamos crescendo junto com os atletas”, afirmou Rosso.

Ele ressaltou, porém, que o time adulto enfrenta obstáculos, especialmente logísticos.

“Todos trabalham. As etapas nacionais são em cidades distantes, como São Paulo e Rio, e agora no Espírito Santo. O transporte terrestre é oferecido pelo Estado, mas isso exige que os atletas saiam muito antes, perdendo dias de serviço. Por isso buscamos apoio para passagens aéreas, hospedagem e alimentação. Tudo é custeado pela equipe". 

Um dos destaques do time, Marciel Pajé, reforçou que o apoio financeiro é essencial para chegar competitivo à Etapa Final.

“A importância do recurso é enorme. Isso nos daria tranquilidade. Com ele, conseguimos hospedagem e talvez até passagens aéreas para chegar descansados. Se não houver apoio, teremos que ir de ônibus, saindo uns três dias antes. É muito pesado. A competição dura um dia inteiro, com cinco ou seis jogos. A viagem longa afetaria nosso preparo e nosso desempenho”, alertou. 

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