Cuiabá, Terça-Feira, 22 de Julho de 2025
NOVA REALIDADE
07.05.2025 | 17h55 Tamanho do texto A- A+

Concorrentes mudam de postura e tentam comprar ativos do Banco Master

Nos bastidores, fala-se em tentativas de acordos rápidos para adquirir ativos como precatórios e ações altamente valorizadas

Reprodução

Ilustração

DO JORNAL DO COMÉRCIO

O cenário mudou. Instituições que antes desdenharam ou até faziam críticas veladas ao Banco Master agora se movem nos bastidores para tentar garantir fatias de seus ativos mais estratégicos.

 

Com o BRB conduzindo as negociações para a aquisição do Master, uma corrida paralela se intensificou: grupos financeiros e concorrentes tentam negociar diretamente a compra de carteiras específicas, operações rentáveis e ativos com alto potencial de retorno.

 

Nos bastidores, fala-se em tentativas de acordos rápidos para adquirir ativos como precatórios e ações altamente valorizadas — justamente aqueles que ajudaram o Banco Master a se consolidar como referência em gestão eficiente e retorno acima da média.

 

A ironia do momento não passou despercebida no mercado. Alguns dos interessados de hoje são os mesmos que, há pouco tempo, questionavam a exposição do banco em ativos judiciais ou criticavam sua estratégia de crescimento.

 

Agora, diante da perspectiva de valorização e da consolidação da venda para o BRB, esses mesmos grupos disputam espaço e tentam não ficar de fora da redistribuição de um portfólio reconhecidamente rentável.

 

Os precatórios, antes vistos com ceticismo por parte do mercado tradicional, tornaram-se protagonistas. A segurança jurídica e o fluxo previsível os transformaram em ativos desejados por fundos e investidores institucionais.

 

O mesmo vale para ações sob administração do Master, muitas delas com excelente desempenho e margem de valorização futura.

 

Essa mudança de postura escancara o real valor que o Banco Master construiu ao longo dos anos — mesmo sem o mesmo nível de exposição institucional de seus concorrentes. E evidencia também como o jogo de forças no setor financeiro muda rapidamente quando há retorno envolvido.

 

Mesmo com o BRB avançando como comprador principal, os concorrentes agora operam em duas frentes: alguns tentam garantir participação no processo de transição, outros articulam aquisições pontuais ou fatias estratégicas do portfólio do Master.

 

Não se trata apenas de acompanhar: é uma tentativa explícita de capitalizar em cima da estrutura que antes foi ignorada.

 

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