Os custos com manutenção e eventuais reparos realizados no viaduto Jamil Boutros Nadaf, mais conhecido como viaduto da Sefaz, na Avenida do CPA, em Cuiabá, devem ser custeadas pelo Consórcio VLT, que executou esse projeto e é responsável por todas as obras de mobilidade urbana previstas para a Copa do Mundo de 2014, na capital.
A determinação partiu do Tribunal de Contas do Estado (TCE) após avaliação da obra encaminhada ao órgão fiscalizador pela Secretaria Estadual de Cidades (Secid).

O viaduto foi interditado logo depois de ter sido inaugurado devido as falhas na obra e liberado em agosto deste ano para o tráfego de veículos.
"Que os custos dessas inspeções, dos ensaios dinâmicos e de eventuais reforços estruturais deverão recair sobre o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, já que foi ele que deu causa aos defeitos construtivos observados no viaduto da Sefaz", diz o relator das obras da Copa, conselheiro José Carlos Novelli.
A avaliação de desempenho estrutural e da qualidade do viaduto foi realizada em julho deste ano por uma empresa terceirizada.
Consta da decisão que um relatório de um engenheiro da Secretaria de Cidades diz que o viaduto encontra-se recuperado estruturalmente e em condições normais de uso, mas que tem necessidade de inspeções rotineiras e de ensaios dinâmicos periódicos.
Com base nisso, o Ministério Público de Contas sugeriu à equipe de auditoria e propõe que as recomendações elaboradas pela empresa de controle sejam usadas pelo secretário estadual de Cidade, Eduardo Chiletto, como ponto de controle nas contas da pasta, a partir do exercício de 2015.
O conselheiro então determinou que o secretário faça as manutenções necessárias na obra e que os custos das inspeções e eventuais reforços na estrutura sejam arcados pelo consórcio.
O viaduto em forma de ferradura faz parte do conjunto de projetos de mobilidade urbana para a instalação do VLT, cuja obra está parada. Tem 278 metros de extensão e custou R$ 7,4 milhões.
Em fevereiro do ano passado, a obra chegou a ser inaugurada, mas seis meses depois, passado o período da Copa, foi interditado para corrigir as falhas consideradas graves identificadas na estrutura.
Por precaução, em setembro de 2014, o TCE determinou que o viaduto fosse escorado de forma imediata.
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