Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
AGRESSÕES A ARGENTINOS
07.04.2012 | 18h32 Tamanho do texto A- A+

Corregedoria vai apurar denúncia contra policiais militares

Professores alegam que foram espancados por militares que estavam de folga em boate

Ronaldo Pacheco

Professores alegam agressão; Ignácio (destaque) teve três dentes quebrados

Professores alegam agressão; Ignácio (destaque) teve três dentes quebrados

KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO

A Corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso vai abrir uma sindicância para apurar as denúncias contra os policiais Robson Rocha e Franco Nascimento, ambos lotados em Santo Antônio do Leveger (27 km ao Sul de Cuiabá), acusados de espancar dois turistas argentinos em Cuiabá.

Os professores Luis Marcelo Lujan, 29, e Ignácio Augustin Lujan, 26, dizem que foram espancados e acusados de furto quando saiam da boate Gerônimo, localizada na localizada na Rua Cândido Mariano, no Centro. O incidente foi registrado na madrugada do último sábado (31).

Segundo a assessoria da Policia Militar os policiais continuam trabalhando normalmente e não serão afastados de suas funções até que se tenha prova das acusações feitas pelos professores, que são irmãos.

Após a confusão, os argentinos acabaram presos sob acusação de furto e só deixaram a cadeia na noite de quarta-feira (4). A advogada dos irmãos, Beatriz Viana, diz que seus clientes conheceram duas mulheres com quem dançaram. Isso teria despertado ciúmes nos policiais, que foram até a saída da casa noturna atrás dos irmãos.

Segundo a versão dos professores, já do lado de fora, os dois policiais, que estavam sem identificação, abordaram os irmãos e ficaram pedindo uma bolsa, supostamente furtada de uma das mulheres.
A advogada Beatriz Viana, que intermediou a liberação dos professores disse que várias falhas ocorreram em todo o processo. Desde a falsa denúncia de furto até a forma como eles foram detidos.

“É vergonhoso para nós brasileiros um papelão desse. Esse rapazes foram presos e espancados por policiais militares, que estavam a paisana, se divertindo, bebendo e dançando. Ficou evidente o ciúmes que sentiram dos irmãos argentinos. Eles tiveram vários direitos privados, inclusive, o de serem representados por um advogado. Só fiquei sabendo da situação por que a minha cunhada que é colombiana, presenciou a confusão e me ligou. Fui até a Central de Flagrantes e os professores, já espancados, me imploraram por ajuda”, lembrou Beatriz.

O cônsul argentino Gabriel Herrera veio de Brasília para Cuiabá para intermediar a liberação dos professores. Ele acusou as polícias Civil e Militar de Mato Grosso de despreparo, no episódio do espancamento e prisão.

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COMENTÁRIOS
11 Comentário(s).

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Maximilian  29.12.12 10h18
Maximilian, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Marco Antonio  09.04.12 08h56
DEVE SER INVESTIGADO SIM. È uma vergonha para MT. Ao contrário do apregoado, a polícia militar é conhecida por sua violência. Quem não se lembra do menino de Rondonópolis, cuja ação foi filmada e vergonhosamente apresentada para todo País. O fato de estarem a paisana e se divertindo não lhes retira o dever de urbanidade e civilidade. Não é desculpa, pois, se assim fosse, todos nós estaríamos correndo rsico de vida ao confrontar com PM's e Policiais Civis nas boates e restaurantes. Policial deve ser exemplo, independentemente do local que frequenta.
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Joao  08.04.12 21h27
Tratar bem de pessoas estrangeiras e' um preceito biblico. Gracas a Deus nao foram mortos pelo trogloditismo. Gracas a Deus tiveram quem os defendessem. Cuiaba e seus nativos deveriam pensar melhor, pois nao e' certo se aproveitar de pessoas so porque estao em lugar estranho. Falta de Deus, de educacao e etica.
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Eraldo de Freitas  08.04.12 12h47
Eraldo de Freitas, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
maria7voltas  08.04.12 12h19
ta certo que somos rivais no futebol.... mas será a beleza dos argentinos incomodaram?????
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