Cuiabá, Quinta-Feira, 14 de Agosto de 2025
PEDIDO DO IPHAN
14.08.2025 | 09h43 Tamanho do texto A- A+

Defesa Civil de Cuiabá faz vistoria em imóvel tombado no centro

Segundo o secretário adjunto especial de Defesa Civil de Cuiabá, coronel Alessandro Borges, a nova vistoria foi solicitada pelo IPHAN para reavaliar as condições estruturais da edificação

Emanoele Daiane

Ilustração

DA REDAÇÃO

Atendendo à solicitação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), representado pela superintendente Ana Joaquina da Cruz Oliveira, agentes da Secretaria Adjunta Especial de Defesa Civil de Cuiabá realizaram, na terça-feira (12), uma vistoria técnica no imóvel tombado pelo patrimônio histórico, localizado na Rua 7 de Setembro, região central da capital.

 

Segundo o secretário adjunto especial de Defesa Civil de Cuiabá, coronel Alessandro Borges, a nova vistoria foi solicitada pelo IPHAN para reavaliar as condições estruturais da edificação.

 

Ele observou que a Prefeitura de Cuiabá, por meio da Defesa Civil Municipal, já havia realizado vistoria no mesmo imóvel em 2020, constatando patologias estruturais.

 

“Nesta nova vistoria, constatamos que o imóvel se encontra desocupado, inabitável e com escoras internas e externas instaladas. Também identificamos pontos críticos. As paredes de adobe estão em estado de deterioração visível e apresentam comprometimento das condições mínimas de segurança e habitabilidade. O laudo será encaminhado ao IPHAN, para que sejam tomadas as providências referentes ao imóvel”, afirmou Alessandro Borges.

 

Para o acesso ao imóvel, a superintendente do IPHAN, Ana Joaquina, providenciou autorização por meio de ofício e a presença de um chaveiro para abertura dos cadeados. A Polícia Militar também foi acionada para garantir a segurança dos trabalhos.

 

“Estamos cumprindo um parecer com força executória, uma ordem judicial, para realizar a avaliação de risco desse imóvel. A Defesa Civil é o órgão competente para esse tipo de análise. O imóvel está desabitado há cerca de três anos. Havia um procedimento de apoio à família, no âmbito de um processo de hipossuficiência financeira, em que o IPHAN assumiria os custos da restauração, mas a família optou por não dar continuidade ao processo”, relatou a superintendente.

 

Ana Joaquina completou, informando que a avaliação do imóvel segue para novas etapas do processo judicial, que inclui, caso identificado, a possibilidade de desapropriação por abandono ou dívida de IPTU, com base no Estatuto da Cidade.

 

Já a Justiça, por sua vez, poderá determinar medidas variadas, como responsabilizar o proprietário, ordenar a desapropriação municipal ou solicitar que o IPHAN realize a restauração.

 

“Não temos como prever o que será realizado”, concluiu.

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