Cuiabá, Domingo, 17 de Agosto de 2025
FISCALIZAÇÃO
17.08.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Delegado defende controle: "Indústria da multa nunca existiu"

Christian Cabral diz que regras do trânsito são justas e multam apenas quem as ignora

Victor Ostetti/MidiaNews

Radar localizado em uma rua na região central de Cuiabá

Radar localizado em uma rua na região central de Cuiabá

LARISSA AZEVEDO
DA REDAÇÃO

As fiscalizações de trânsito, principalmente as eletrônicas, são vistas de maneira negativa por muitos condutores, que as interpretam como parte de uma indústria de multa. Para o delegado Christian Cabral, da Deletran (Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito), no entanto, trata-se de uma visão equivocada, já que as fiscalizações são necessárias para a segurança de motoristas e pedestres. 

A população entende que a fiscalização de trânsito é algo negativo, que existe uma indústria da multa por trás dela e que a gente tem que acabar com a fiscalização

 

Segundo o delegado, há um discurso muito populista dos condutores quando se trata da fiscalização. 

 

“A população entende que a fiscalização de trânsito é algo negativo, que existe uma indústria da multa por trás dela e que a gente tem que acabar com a fiscalização. Elas estão querendo desmontar a estrutura de fiscalização em nome de uma suposta 'indústria da multa' que nunca existiu”, afirmou. 

 

As regras de segurança diárias não são respeitadas quando não há fiscalização, sendo a velocidade acima do limite um exemplo clássico, conforme Cabral. 

 

Seja em semáforos, faixas de pedestres e outros equipamentos, quando dissociados de fiscalização eletrônica ou mesmo presencial, há desrespeito. 

Reprodução

Delegado Christian Cabral

Delegado Christian Cabral

 

“As multas são consequências das próprias infrações que eles cometem. Só é multado quem desrespeita. É a regra mais justa que existe”, afirmou. 

 

De acordo com o delegado, é o fator velocidade que define se um acidente causará apenas uma lesão ou a morte de uma pessoa, o que reforça a necessidade de uma fiscalização. 

 

“Se a velocidade for adequada, esses acidentes vão se resumir a perdas materiais. Mas se tem um ambiente que não garante o respeito à velocidade permitida, o dia em que o acidente acontecer, vai haver grande prejuízo à vida”. 

 

O delegado informa que em grandes avenidas os motoristas podem passar de 120 km/h se não houver radar, o que gera uma grande probabilidade de acidentes graves. 

 

Ele finaliza destacando que a conscientização e educação dos usuários de trânsito são duas das principais garantias da segurança no trânsito, sendo de suma importância que os condutores respeitem as regras de direção. 

 

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