Cuiabá, Terça-Feira, 18 de Novembro de 2025
APÓS NOVO CRIME
18.11.2025 | 17h30 Tamanho do texto A- A+

“Ele voltou para onde não devia ter saído”, diz filha de vítima

Lumar Costa da Silva voltou a ser preso nesta segunda-feira (17); ele matou e arrancou coração da tia

Reprodução

Patrícia da Silva Cosmos filha de mulher morta por Lumar Costa da Silva

Patrícia da Silva Cosmos filha de mulher morta por Lumar Costa da Silva

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A professora Patrícia da Silva Cosmos, de 40 anos, disse não ter ficado surpresa com a nova prisão do primo, Lumar Costa da Silva, de 34, nesta segunda-feira (17). “Ele voltou para o lugar que nem deveria ter saído”, afirmou ela à reportagem do MidiaNews

 

Quando o Lumar foi pras ruas eu já imaginava, que como ele é um cara ruim, um psicopata ele não ia ficar quietinho

Lumar matou a tia, Maria Zélia da Silva Cosmos, mãe de Patrícia, no dia 2 de julho de 2019, em Sorriso. Ele arrancou o coração da vítima, andou por três quadras e entregou o órgão em uma sacola plástica à prima, que estava com os três filhos pequenos em casa e presenciaram toda a cena.

 

A Justiça considerou Lumar inimputável após um laudo apontar que ele sofre de transtorno afetivo bipolar tipo I e determinou sua internação para tratamento no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Adauto Botelho, em Cuiabá.

 

 

Em 18 de junho de 2025, ele recebeu alta médica e a Justiça autorizou sua desinternação. Desde então, Lumar vivia em Campinas (SP) com a mãe. 

 

A nova prisão foi determinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, menos de cinco meses após ele deixar o Adauto Botelho.

 

O motivo foi o descumprimento das condições impostas e a notícia de seu envolvimento em um novo fato criminoso, um suposto episódio de violência doméstica contra a ex-mulher.

 

Ele será recambiado para Mato Grosso e voltará a ficar internado no Adauto Botelho.

 

Loucura e tensão

 

Patrícia contou ter descoberto ainda na tarde de ontem sobre a nova internação, por meio de uma familiar.

 

“Levei um susto, claro. Susto entre aspas, porque quando o Lumar foi pras ruas eu já imaginava, que como ele é um cara ruim, um psicopata ele não ia ficar quietinho”, disse.  

 

Ela ficou sabendo também que o primo vinha, ao longo de meses, descumprindo as medidas impostas pela justiça. 

 

“Ele não estava cumprindo com o combinado, não estava indo para o Caps e isso já tinha meses”, complementou. 

 

À época da desinternação, Patricia disse ter se sentido como se ela “fosse a prisioneira”. Ao longo dos meses em que Lumar esteve livre, ela contou ter reforçado sua segurança e lidado com o medo constante. 

 

“Ficamos bem atentos, tive que instalar câmeras na minha casa, reforçamos a segurança, foi um momento de loucura e tensão”, disse ela.  

 

“Com essa notícia eu me sinto até aliviada, um pouco mais confortável, porque ele, na verdade, ele voltou para o lugar que nem deveria ter saído”, completou.

 

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