O médico responsável pela cesariana da arquiteta e urbanista Larissa Pompermayer Ramos, de 29 anos, que morreu em decorrência de complicações no pós-parto, foi afastado nesta terça-feira (18) do Hospital Municipal Euclides Horst em Campo Novo do Parecis (a 402 quilômetros de Cuiabá).

Conforme apurou a reportagem, foi aberta uma sindicância para apurar o caso da arquiteta, que morreu na manhã de terça no Hospital Santa Helana, em Cuiabá. Ela foi transferida para a unidade em estado grave, no dia 13 de novembro.
O Instituto São Lucas, que administra a unidade, se manifestou por meio de nota sem citar o afastamento do profissional, que não teve o nome divulgado.
“Apesar de toda assistência prestada e dos esforços das equipes envolvidas, a paciente não resistiu, evoluindo a óbito. Reafirmamos que toda a equipe atuou de forma ágil, ética e alinhada aos protocolos clínicos estabelecidos, prestando todos os cuidados disponíveis e necessários no enfrentamento do quadro apresentado”, diz trecho da nota.
O caso
Segundo a Polícia Civil, a vítima entrou em trabalho de parto no dia 02 de novembro em Campo Novo do Parecis.
Ao chegar no hospital da cidade, Larissa não estava com dilatação suficiente para fazer o parto normal e o médico a induziu a passar pela cesárea, alegando que a vítima tinha o "quadril estreito".
Após o nascimento da filha, a arquiteta permaneceu no quarto em recuperação. Três dias depois, no entanto, ainda internada, começou a sentir febre e dor no abdômen.
Após sete dias internada, foi informado que ela estava com uma infecção e iniciaram a medicação.
Com o passar dos dias, o quadro de saúde da arquiteta foi se agravando e ela precisou ser transferida para Tangará da Serra. O quadro se agravou ainda mais, sendo necessário a intubação e o tratamento de hemodiálise.
Em 13 de novembro, Larissa foi transferida para o Hospital Santa Helana, em Cuiabá, em estado grave. Ela morreu às 5h45 desta terça-feira (18).
Veja a nota:

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