"Justiça foi feita; não vai colocar o pé fora da cadeia nunca mais"

O caminhoneiro Reginaldo Batista Cardoso, marido e pai das quatro mulheres assassinadas e abusadas sexualmente pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, em Sorriso, comemorou a sentença de 225 anos de prisão aplicada ao réu.

Gilberto foi julgado por matar Cleci Calvi Cardoso, de 47 anos, sua filha Miliane Calvi Cardoso, de 19, e duas meninas menores de idade, de 13 e 10 anos. Ele ainda abusou sexualmente das vítimas. O crime aconteceu em 24 de novembro de 2023.

Após o juiz da 1ª Vara Criminal de Sorriso, Rafael Deprá Panichella, proferir a sentença, Reginaldo afirmou estar satisfeito com a condenação, apesar da dor causada pela tragédia.

“Estou satisfeito com a sentença. Não muda pra gente, não vai trazer elas de volta, não vai diminuir o sofrimento, não vai diminuir a saudade, mas a justiça foi feita hoje”.

O assassinato foi descoberto três dias depois, quando Reginaldo, que estava viajando a trabalho, ficou preocupado com a falta de contato da família. Ele acionou a Polícia Militar, que localizou os corpos na residência.

“O juiz também foi certeiro na sentença, com esses 225 anos. Ele vai cumprir os 40 anos, é o devido. Com certeza não vai colocar o pé dele fora da cadeia nunca mais”.

O julgamento

O júri popular pela condenação de Gilberto teve início na manhã da última quinta-feira (07), no Fórum de Sorriso, sob a presidência do juiz da 1ª Vara Criminal, Rafael Deprá Panichella. 

O crime

Além do assassinato, Gilberto também abusou sexualmente das vítimas.

Ele trabalhava e morava em uma obra vizinha a casa da família e foi preso após denúncia recebida pela Polícia Civil ainda na cena do crime.

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