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07.08.2025 | 10h12 Tamanho do texto A- A+

Pai conta como descobriu crime e pede pena máxima a assassino

O caminhoneiro Regivaldo Cardoso descobriu assassinato de esposa e filhas enquanto estava na estrada

TJMT

Regivaldo Batista Cardoso presta depoimento no júri de Gilberto dos Anjos (no telão)

Regivaldo Batista Cardoso presta depoimento no júri de Gilberto dos Anjos (no telão)

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O caminhoneiro Regivaldo Batista Cardoso, marido e pai das quatro vítimas assassinadas pelo pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, em novembro de 2023, em Sorriso, foi a primeira testemunha a depor no júri popular do criminoso, que teve início na manhã desta quinta-feira (8).

 

As vítimas Cleci Calvi Cardoso, de 47 anos, e suas filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, e duas menores de 13 e 10 anos, foram encontradas sem vida na casa da família, três dias após o crime, no dia 27 de novembro. Na época, Regivaldo estava viajando a trabalho.

 

A participação de Regivaldo na sessão durou cerca de 15 minutos. O promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino foi o primeiro a fazer as perguntas, e pediu que Regivaldo contasse como ele descobriu sobre o assassinato de sua família e como as vítimas eram.

 

Dentre os detalhes do relato, ele conta que, após tentar contato por várias vezes com sua família, acionou a Polícia Militar, que foi até a casa. Os policiais relataram que por fora estava tudo normal, com os cachorros na casa, mas ninguém atendia o interfone.

 

Regivaldo ainda contou que diariamente as filhas mandavam mensagem dizendo que estavam indo para a escola, por isso estranhou o sumiço. Na época do crime, ele inclusive telefonou na escola das filhas e foi informado da ausência delas. Preocupado, telefonou para a sogra, afirmando que apenas não ligou antes pois ela havia feito uma cirurgia.

 

Quando foi questionado sobre a família, ele disse que sua esposa, Cleci, era amorosa, inteligente, e que cuidava muito bem das filhas. Sobre as filhas, contou que eram carinhosas e estudiosas. Antes de ser liberado, ele pediu que o réu receba a maior condenação possível e pague por tudo o que fez.

 

Todas as informações relativas ao depoimento foram passadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que não é permitida a presença de jornalistas.

 

O julgamento

 

O júri popular teve início na manhã desta quinta-feira (8), no Fórum de Sorriso (398 km ao norte de Cuiabá), e deve ser finalizado ainda hoje, segundo a expectativa do juiz Rafael Deprá Panichella, da Primeira Vara Criminal, que preside a sessão. Para compor o júri, foram sorteados sete jurados, sendo quatro homens e três mulheres. 

 

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