A Liga das Nações de Voleibol Feminino, também conhecida como VNL (Volleyball Nations League), é uma competição internacional anual organizada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ela foi criada em 2018 como uma substituição para o antigo Grand Prix de Voleibol Feminino, que era disputado desde 1993.
Após o final da primeira rodada a seleção Brasileira conta com 3 vitórias e uma derrota na Liga das Nações e segue em busca desse novo título. O próximo jogo da seleção brasileira, já pela segunda rodada acontece no dia 14 de junho às 21h.
Se você tem confiança que este ano as meninas do vôlei voltam a serem campeãs do torneio, leia mais, descubra como acompanhar a Liga das Nações e dê seu palpite nas principais seleções.
Desde sua “criação” a seleção Brasileira não foi campeã da Liga das Nações, porém antes disso era a maior vencedora do Grand Prix com 12 títulos. Além do Grand Prix, a seleção feminina conta com diversos títulos e medalhas nas mais diversas competições. Conheça um pouco mais sobre a história da seleção de vôlei feminina do Brasil:
A chegada do vôlei e o domínio no continente
O vôlei foi introduzido no Brasil no início do século XX, trazido por imigrantes e difundido principalmente entre as classes mais abastadas. No entanto, o desenvolvimento do vôlei feminino foi mais lento devido às restrições sociais e culturais impostas às mulheres na época. As mulheres eram incentivadas a praticar esportes considerados mais "femininos", como a ginástica e o tênis.
Durante as décadas de 1940 e 1950, o vôlei feminino começou a ganhar espaço no Brasil. A criação da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) em 1947 e da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em 1954 foram marcos importantes para a organização e desenvolvimento da modalidade no país.
Em 1951 a seleção de vôlei feminina foi criada e já logo de cara começou a mostrar sua força, vencendo o Campeonato Sul-americano do mesmo ano, e mesmo com ainda pouca tradição continuou dominando os campeonatos continentais, vencendo os 4 campeonatos sul americanos seguinte em 1956, 1958, 1961 e 1962. Além dos campeonatos sul-americanos a seleção feminina foi medalha de ouro em dois Pan-Americanos em 1959 e 1963.
A busca pelo reconhecimento internacional
Embora fosse uma das principais forças do continente, a seleção feminina não conseguia grandes campanhas de destaque no cenário internacional. Apenas no fim dos anos 80 e início dos anos 90 a seleção acabou conquistando alguns bons resultados como o 5º lugar do mundial de 1986, o 6º lugar das olimpíadas de Seul em 1988 e o 4º lugar nas olimpíadas de Barcelona em 1992.
Porém em 1994 com a chegada do técnico Bernardinho e atletas como Ana Moser, Fernanda Venturini, Ana Paula, Fofão e Leila Barros a seleção mudou de cara e no mesmo ano conquistou o vice campeonato mundial e em 1995 conseguiram quebrar a barreira internacional e foram campeãs do Grand Prix e medalha de prata na Copa do Mundo.
Nos jogos Olímpicos de Atlanta em 1996 a seleção conquistou sua primeira medalha olímpica quando conquistou o bronze em cima das Russas e em 1990 em Sydnei foi novamente medalha de bronze.
José Roberto Guimarães e o tão sonhado Ouro Olímpico
Em 2003 José Roberto Guimarães assumiu a seleção feminina de vôlei propondo uma renovação na seleção, mantendo apenas algumas das atletas veteranas. Em 2005 a seleção foi campeã da Copa dos Campeões de forma invicta.
Foram alguns anos seguidos de vários títulos e alguns fracassos, porém 2008 foi o grande ano da seleção. Além do heptacampeonato do Grand Prix a seleção finalmente conquistou o tão sonhado ouro olímpico em Pequim. Em 2012 a seleção foi a terceira seleção da história a conquistar o ouro em duas olimpíadas consecutivas. Em 2016 no Rio de Janeiro após fazer grande campanha na primeira fase as meninas acabaram sendo surpreendidas e foram eliminadas nas quartas de final.
Nas olimpíadas de Toquio 2020 a seleção brasileira não chegava como favorita. Após as olimpíadas de 2016 uma grande reformulação começou a ser feita na seleção. Na convocação para Tóquio apenas Gabriela, Fernanda Garay e Natália estiveram na disputa no Rio de Janeiro. Porém mesmo desacreditas, as meninas do vôlei chegaram na final das Olimpíadas de forma invicta e acabaram perdendo para a seleção dos EUA e ficaram com a medalha de prata.
Agora em 2023 o sonho de título é a Liga das Nações. Um campeonato “novo” que veio substituir um cujo o Brasil foi 12 vezes campeão, e as meninas do vôlei já provaram que são capazes de vence-lo. Resta agora torcer para que mais um título venha para o nosso país.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
0 Comentário(s).
|