Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
GUERRA AO NARCOTRÁFICO
28.02.2012 | 08h46 Tamanho do texto A- A+

PF desarticula quadrilha chefiada por PM em presídio

Tráfico de drogas era operado dentro da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis

MidiaNews/Reprodução

A PF desarticulou a quadrilha que agia dentro da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis

A PF desarticulou a quadrilha que agia dentro da Penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis

DA REDAÇÃO
A Polícia Federal mobilizou, no começo da manhã desta terça-feira (28), mais de 50 policiais, em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá),  para cumprir nove mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão, emitidos pela 1ª Vara da Criminal da comarca local.

O objetivo é desarticular uma quadrilha baseada na Penitenciária da Mata Grande, a segunda maior de Mato Grosso, de onde controlava a distribuição de entorpecentes na região Sul do Estado.

Segundo as investigações, um policial militar participava dos crimes, facilitando a entrada de drogas e telefones celulares no presídio, bem como coordenava a quadrilha fora da cadeia.

Durante quatro meses de investigação da Operação Raiz, foram feitas quatro apreensões de entorpecentes, totalizando mais de 297 kg de drogas, e nove pessoas foram presas.

Além disso, constatou-se que, com a participação de agentes públicos, tornou-se comum a entrada de telefones celulares dentro do presídio, permitindo que os criminosos continuassem coordenando seus negócios a partir de suas celas, mesmo após condenados por crimes como homicídio, tráfico de drogas e de armas.

A Operação Raiz recebeu essa designação porque, nos levantamentos preliminares, os criminosos se referiam a um dos chefes da quadrilha apenas como o “Mandioca”. 

A  ação policial é um prolongamento da Operação Xadrez, deflagrada ano passado, contra o tráfico baseado na Cadeia de Itiquira (357 km ao Sul da Capital) e na própria penitenciária da Mata Grande.

Os trabalhos se iniciaram após a apreensão de um tablete de maconha no telhado do presídio e de diversas apreensões nas celas, em blitz realizada pela Polícia Militar e agentes prisionais.

De acordo com a PF, as investigações para interromper o envio de drogas e telefone à Mata Grande devem prosseguir após o encerramento dessa operação, pois há um grande efeito nocivo à sociedade, uma vez que os criminosos estabelecem no presídio uma base de atuação no Sul do Mato Grosso e continuam a administrar sem interrupção seus negócios ilícitos.

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3 Comentário(s).

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Nelson Bondespacho  28.02.12 19h49
a pm não descobriu isso a tempo heim.... mas, pra grampear políticos e permanecer no ....... deixa pra lá, DEUS SABE E VAI JULGAR NA HORA CERTA COMO SEMPRE FEZ, E PONTO FINAL.
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Ondino Lima Neto  28.02.12 12h42
É o que chamamos de crime organizado.
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Galdencio  28.02.12 09h34
Não nos supreende, haja visto q o Sistema penitenciario por conivência de agentes públicos, há muito se tornou um antro da perdição. Escritório do crime, boca de fumo enfim. Tudo por falta de gerencia, pois o sistema esta entregue as mosca. Uma vergonha.
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