Uma reportagem da organização Ponte Jornalismo, publicada nesta terça-feira (4), detalhou uma investigação contra dois policiais militares de Mato Grosso acusados de se beneficiarem com a venda de madeira ilegal da Estação Ecológica Rio Ronuro, em Feliz Natal (a 1.100 km de Cuiabá).
Segundo a apuração das jornalistas Adriana Amâncio e Yalanna Pires, os militares foram afastados de suas funções. Após decisão da Vara Única local, eles passaram a exercer atividades administrativas, com a condição de não serem lotados nas cidades de Feliz Natal, Vera e Nova Ubiratã.
Eles continuam afastados das atividades ostensivas, como medida cautelar para evitar interferências nas investigações.
Os policiais são investigados por improbidade administrativa, acusados de terem lucrado ao fazer com que a cerca de 180 m³ de madeira roubada de área protegida em Feliz Natal fosse adquirida pelos próprios autores do roubo em um falso leilão.
A negociação envolveu um Grêmio Desportivo da Polícia Militar, criado em 6 de setembro de 2024, apenas quatorze dias antes da licitação da madeira, realizada em 20 de setembro.
De acordo com a acusação, o esquema teria favorecido madeireiros e outros agentes, incluindo indivíduos conhecidos por práticas ilegais e por integrarem facções criminosas. Há indícios de que um dos militares teria recebido, em conta bancária particular, um depósito no valor de R$ 23.103,00, proveniente da transação.
Segundo a reportagem, a defesa dos militares não se pronunciou sobre o caso.
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