Um exame realizado pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) em roupas encontradas na casa de uma vizinha da residência onde Isabele Ramos morreu detectou presença de sangue nas vestimentas.
Isabele, de 14 anos, foi atingida no dia 12 de julho, com um tiro no rosto disparado por uma arma que estava sendo segurada pela amiga. O caso aconteceu no condomínio Alphaville.
As peças de roupa - usadas por pessoas que estavam na casa onde ocorreu a tragédia - foram entregues por uma vizinha da garota à Polícia Civil dias após a morte da adolescente.
Ela encontrou as vestimentas quando arrumava sua casa no dia seguinte. A mulher é mãe do namorado de uma das irmãs da jovem que atirou em Isabele.
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Peças de roupas analisadas pela Politec
Conforme o exame pericial, ao qual o MidiaNews teve acesso, foram entregues três vestimentas – um cropped de cor branca, uma blusa de cor preta e uma saia vinho. Em duas dessas peças foram encontrados vestígios de sangue.
“Amostras colhidas de uma das manchas pardo-amarronzadas da blusa descrita em ‘A’ [top branco] e de uma porção posterior da barra da saia descrita em ‘C’ [saia vinho] apresentaram resultado positivo para a presença de sangue humano”, diz o laudo.
As peças de roupas foram deixadas na casa vizinha da adolescente no dia do crime. Segundo depoimento à Polícia Civil, ela encontrou as vestimentas dias após o caso, porque seu filho chamou a adolescente que atirou e a irmã para irem à casa dele após o episódio.
“A casa dos Cestari [onde ocorreu o disparo] se encheu de gente, de policiais, logo após a morte da adolescente. Com isso, ele [o garoto] chamou a namorada e a irmã para irem para casa dele e lá elas tomaram banho. As roupas da adolescente que atirou ficaram lá”, disse uma fonte ao MidiaNews.
O caso
Isabele Ramos foi atingida com um tiro no rosto, por uma arma que estava sendo segurada pela amiga. A perícia de necropsia, produzida pelo Instituto de Medicina Legal (IML), apontou que o disparo foi realizado no rosto da adolescente, a curta distância, e causou traumatismo crânio-encefálico.
À Polícia, a adolescente que atirou disse que foi em busca da amiga no banheiro do seu quarto levando em mãos duas armas.
Em determinado momento, as armas, que estavam em um case, caíram no chão. “A declarante abaixou para pegar os objetos, tendo empunhado uma das armas com a mão direita e equilibrado a outra com a mão esquerda em cima do case que estava aberto", revelou a menor em depoimento.
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1 Comentário(s).
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Viviane Freitas 19.08.20 15h04 | ||||
Que a verdade apareça. | ||||
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