Cuiabá, Domingo, 12 de Outubro de 2025
ROMBO NA UNIMED
12.10.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

“Todos entraram no sacrifício; cooperados aportaram R$ 150 mi"

Carlos Bouret afirmou que cooperativa se estabilizou após anos difíceis e deve se recuperar até 2028

Victor Ostetti/MidiaNews

Carlos Eduardo Bouret, presidente da Unimed Cuiabá, que falou sobre atual estado da cooperativa

Carlos Eduardo Bouret, presidente da Unimed Cuiabá, que falou sobre atual estado da cooperativa

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O presidente da Unimed Cuiabá, o médico cirurgião Carlos Eduardo Bouret, afirmou que o aporte de R$ 150 milhões dos cooperados foi fundamental para a sobrevivência da cooperativa. Ele assumiu a presidência em março de 2023, com um rombo de R$ 400 milhões deixado pela gestão passada.

O desafio foi gigante. Nós, os cooperados, aportamos R$ 150 milhões na Unimed em 2023, entre agosto e outubro. Foi uma injeção de adrenalina intracardíaca para a sobrevivência da Unimed. Foi fundamental

 

Segundo Bouret, foi desafiador assumir a gestão nas condições em que ela se encontrava e, apesar de nem todos os problemas terem sido corrigidos, a cooperativa está em um “ponto de equilíbrio”.

 

“O desafio foi gigante. Nós, os cooperados, aportamos R$ 150 milhões na Unimed em 2023, entre agosto e outubro. Foi uma injeção de adrenalina intracardíaca para a sobrevivência da Unimed. Foi fundamental”, afirmou.

 

“Todo mundo entrou na conta do sacrifício para que a Unimed atingisse esse equilíbrio. Ainda temos problema de liquidez, não atingimos nem 1.0, que é o ideal, mas pelo menos chegamos a um ponto de equilíbrio, com menos prejuízo recorrente na carteira”, completou.

 

Cobrir o rombo da gestão passada, segundo ele, é um “longo caminho”, e a diretoria já apresentou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um plano de recuperação “alongado”, que prevê que até 2028 todas as obrigações regulatórias serão cumpridas.

 

“Dizer que ‘corrigiu tudo’, nós não corrigimos; isso ainda é um longo caminho. Mas temos a satisfação de fazer 50 anos com a Unimed já equilibrada atuarialmente, dentro de uma estabilidade como operadora de saúde e colocando o hospital para funcionar”.

 

O presidente falou também sobre a trajetória de 50 anos e a entrega do Hospital da Unimed Cuiabá, além dos desafios enfrentados até o momento e os próximos passos da gestão.

 

Confira os principais trechos da entrevista: 

 

MidiaNews - A Unimed Cuiabá completa 50 anos de atuação, e uma das conquistas recentes foi a entrega do Hospital da Unimed Cuiabá. Poderia falar sobre essa trajetória e qual é o significado dessa conquista recente para a cooperativa?

 

Carlos Bouret - Brinco que a Unimed é uma jovem senhora de 50 anos, bastante madura, consolidada no mercado e que passou por turbulências nos últimos anos, dificuldades não só financeiras, mas regulatórias, com as obrigações perante a ANS e, com isso, entramos em direção fiscal. Mas, apesar de toda a turbulência, a Unimed está em pé. Conseguimos equilibrá-la. Ela vinha com prejuízo recorrente e a sinistralidade estava descolada do equilíbrio atuarial — a Unimed gastava mais do que arrecadava, o que era perigosíssimo para a cooperativa.

 

Dizer que ‘corrigiu tudo’, nós não corrigimos; isso ainda é um longo caminho. Mas temos a satisfação de fazer 50 anos com a Unimed já equilibrada atuarialmente

Assumimos, retificamos o balanço que tinha fraude e entramos em direção fiscal. Mas, nesses dois anos e meio, equilibramos a cooperativa. Dizer que “corrigiu tudo” nós não corrigimos; isso ainda é um longo caminho. Mas temos a satisfação de fazer 50 anos com a Unimed já equilibrada atuarialmente, dentro de uma estabilidade como operadora de saúde e colocando o hospital para funcionar.

 

Ainda em campanha, esse hospital foi inaugurado pela gestão anterior. Ao assumirmos a Unimed, nos deparamos com um hospital que não estava pronto. O contrato com a construtora “rezava” que ele seria entregue em dezembro de 2024, não em fevereiro de 2023. Assumimos que o fato importante era completar a obra e tivemos propostas para a venda da operação do hospital, o que seria um grande passo para sairmos da direção fiscal e cumprir as exigências da ANS. Mas os cooperados não quiseram, e nós atendemos essa determinação.

 

Terminamos a obra e o reinauguramos no dia 29 de maio de 2025. Nós tínhamos 10 leitos abertos, passamos para 20 e hoje já estamos ocupando o segundo andar em dias de maior movimento cirúrgico. Nosso centro cirúrgico está atingindo em torno de 40% de ocupação, exatamente como programamos. É um marco. Eu sou urologista cirurgião e estou encantado com o centro cirúrgico do Hospital Unimed. É muito bom — salas confortáveis, grandes, bem planejadas e bem equipadas.

 

 

 

MidiaNews - A Unimed Cuiabá atravessava um cenário desafiador quando o senhor assumiu a gestão, com um rombo de R$ 400 milhões deixado pela gestão anterior. Como foi assumir a presidência nesse cenário?

 

Carlos Bouret - Foi surpreendente. Eu já tinha sido conselheiro fiscal dois anos antes de assumir, de 2021 até março de 2022, junto com Erleno Aquino e Mohamed Omais. Nós não recomendamos a aprovação do balanço, porque havia indícios de maquiagem, contas mal explicadas, mas a Assembleia aprovou o balanço.

 

Victor Ostetti/MidiaNews

Carlos Eduardo Bouret

"Foi uma injeção de adrenalina intracardíaca para a sobrevivência da Unimed"

Quando assumimos e houve a nova Assembleia, o balanço foi reprovado e a contadora assumiu que houve indução por parte da diretoria anterior para levantar as contas de forma a criar um resultado fictício de R$ 300 mil no balanço. Assumimos nessa situação: a Unimed sem balanço aprovado, muitas contas em banco, sem fluxo, sem liquidez — liquidez de 0,4, ou seja, para cada real que devíamos, tínhamos 40 centavos. Um cenário muito desafiador.

 

Tivemos que negociar com o banco apenas com o respaldo dos diretores e conselheiros, que tinham um bom relacionamento com o mercado financeiro. Procuramos parceria com as cooperativas, como Sicoob, Sicredi e Unicred, que atenderam a situação até que pudéssemos retificar o balanço e auditar a Unimed. O novo balanço aprovado apresentou R$ 400 milhões em prejuízo. Isso assustou todo mundo. Logo que enviamos para a ANS, entramos em direção fiscal, quando temos que mostrar as condutas e contas da Unimed a um diretor fiscal.

 

 

 

MidiaNews - Como foi possível manter a cooperativa funcionando mesmo com um rombo como esse?

 

Carlos Bouret - O desafio foi gigante. Nós, os cooperados, aportamos R$ 150 milhões na Unimed em 2023, entre agosto e outubro. Foi uma injeção de adrenalina intracardíaca para a sobrevivência da Unimed. Foi fundamental. Fomos ao sindicato dos estabelecimentos de saúde, que representa os prestadores, e negociamos com eles um deflator de 10%, aplicado durante 14 meses — 10% na fatura de todos os prestadores, inclusive de clínicas de médicos cooperados. E os 50 maiores prestadores tiveram duas faturas retidas e parceladas em 48 meses.

 

Victor Ostetti/MidiaNews

Carlos Eduardo Bouret

"Ainda temos problema de liquidez, não atingimos nem 1.0, que é o ideal"

Foi um sacrifício de todos: prestadores, cooperados, e também dos nossos usuários e clientes, porque houve uma correção acima da média nos planos, em razão da deficiência no cálculo atuarial. Todo mundo entrou na conta do sacrifício para que a Unimed atingisse esse equilíbrio. Ainda temos problema de liquidez, não atingimos nem 1.0, que é o ideal, mas pelo menos chegamos a um ponto de equilíbrio, com menos prejuízo recorrente na carteira.

 

Fizemos um trabalho para equilibrar a terapia dos pacientes portadores do Transtorno do Espectro Autista, que era tratada de forma muito irregular no sentido administrativo. Inauguramos a clínica que já estava em construção no Porto e uma no Coxipó, ampliando a nossa capacidade de atendimento e acolhimento desses pacientes, e acertamos o credenciamento das clínicas que já atendiam pacientes da Unimed. Atingimos esse equilíbrio também. Foram várias medidas que tomamos — e ainda estamos tomando —, sempre trabalhando sem prejudicar o nosso cliente.

Temos ainda uns R$ 240 milhões deferidos para compensar com resultados futuros

 

MidiaNews - Como o senhor avalia hoje a saúde financeira da Unimed Cuiabá? Em quanto está o rombo?

 

Carlos Bouret - O financeiro é diferente do contábil, mas vamos falar do contábil, a respeito desses R$ 400 milhões de prejuízo. Quando fecha o balanço, você zera as contas e distribui. Se for prejuízo, também — e o nosso estatuto diz que é proporcional ao faturamento que o cooperado teve como pessoa física ao longo daquele exercício. Só que era difícil distribuir R$ 400 milhões para todo mundo; seria um cenário terrível.

 

Distribuímos R$ 150 milhões, aprovados na Assembleia, o que representava mais ou menos a metade do faturamento dos médicos como pessoa física ao longo de 2022. Foi muito desgastante, muitos ficaram chateados, mas era um remédio amargo que tínhamos que aplicar, e foi fundamental para a sobrevivência da Unimed. Ao longo de 2023, ainda tivemos um prejuízo de R$ 53 milhões.

 

Então, os R$ 250 milhões restantes não foram recompostos. A Unimed tem aquilo deferido no seu balanço, a ser compensado com resultados futuros, e isso foi para R$ 300 milhões. Mas, em 2024, conseguimos em torno de R$ 22 milhões de recuperação tributária, que ajudaram a compensar algumas penalidades. Aí vêm surpresas no meio do caminho, que atrapalham essa recuperação, como o ressarcimento ao SUS — mais de R$ 20 milhões para pagarmos.

 

Fizemos uma negociação com os oncologistas — são quatro serviços de oncologia de cooperados — e, no Brasil, havia muita venda de serviços de sinistralidade de oncologia para empresas grandes, grandes players como DASA Oncologia, Cora e principalmente Oncoclínicas, uma das maiores empresas do setor no país.

 

Até 2028 e início de 2029 estaríamos com todas as obrigações regulatórias cumpridas

Fizemos negociações e tivemos a grata satisfação de receber uma proposta dos quatro serviços, que são concorrentes entre si, mas se uniram e fizeram uma proposta para a Unimed. Assim, tiramos os players de fora e mantivemos toda a sinistralidade da Oncologia onde já é feito o tratamento. Isso gerou um aporte de R$ 62 milhões. Não um aporte imediato, mas pelo menos esse valor entra no balanço e vai amortizando o prejuízo de R$ 300 milhões.

 

Temos ainda uns R$ 240 milhões deferidos para compensar com resultados futuros. Acho que isso vai demorar. Não cumprimos as determinações da direção fiscal — teríamos que fazer isso em dois anos — e conseguimos prorrogar para três, o que seria uma recomposição gigantesca, praticamente colocar mais R$ 250 milhões no balanço da Unimed. Não dá para fazer isso só com resultados em tão pouco tempo. Mas já apresentamos à ANS um plano alongado: até 2028 e início de 2029 estaríamos com todas as obrigações regulatórias cumpridas. Ainda não foi aprovado, estamos aguardando a análise.

 

 

MidiaNews - O caso foi investigado, houve deflagração de uma operação e pessoas foram presas. O senhor tem acompanhado as investigações?

 

Carlos Bouret - A Unimed apresentou ao Ministério Público Federal uma confissão de ter encaminhado à ANS um balanço com inconsistências graves, que mostrava um resultado positivo de R$ 300 mil. Depois de auditado, foi feito um novo balanço, que mostrou um prejuízo acumulado de R$ 400 milhões. O Ministério Público Federal fez todas as diligências, encaminhou peritos e depois um laudo que confirmou o rombo. Isso gerou um acordo de leniência com o MPF, em que nos comprometemos a levar tudo o que encontrássemos de inconsistências dentro da Unimed ao Ministério Público.

 

Levamos vários fatos, entrou a Polícia Federal e a Justiça Federal, e isso correu em sigilo. Recentemente, foi quebrado o sigilo de uma parte, da petição encaminhada à Justiça Federal, que culminou com a prisão dos ex-dirigentes. Eles conseguiram liberdade no mesmo dia, mas acho que aquilo, para a sociedade e para o cooperado, foi um alento, porque tudo corria em sigilo. Só a Unimed, na sua área de atuação, tem 180 mil usuários e cerca de 20 mil fora, todos preocupados com a saúde da Unimed e se a diretoria estava tomando alguma atitude. Aquilo foi uma forma de verem que nós vínhamos trabalhando — o Ministério Público, a Polícia Federal, a Justiça Federal —, todos empenhados no esclarecimento do que ocorreu dentro da Unimed.

Eles conseguiram liberdade no mesmo dia, mas acho que aquilo, para a sociedade e para o cooperado, foi um alento

 

MidiaNews - A Polícia Civil investigou ataques difamatórios contra a atual diretoria e apurou que a estratégia dos suspeitos seria criar uma atmosfera de animosidade entre médicos e a cooperativa. Isso de fato ocorreu? Qual era o clima na cooperativa antes dessa operação?

 

Carlos Bouret - Foram duas fases. A primeira, no começo do segundo semestre de 2024, em agosto e setembro. Teria uma Assembleia da Unimed e, de repente, surgem mensagens de SMS: “Acesse o site Unimed Sem Medo. Vamos mostrar que o balanço está fraudado. O seu dinheiro vai ser devolvido”. Um movimento no dia da Assembleia, bem orquestrado.

 

O Unimed Sem Medo era um site com pecha jornalística, fazendo denúncias contra a atual diretoria, dizendo que o nosso balanço foi fraudado e fazendo uma série de questionamentos, afirmando que os cooperados deveriam convocar uma Assembleia para destituir a diretoria e que o dinheiro seria devolvido.

 

Duas vezes por semana publicavam notícias escandalosas, tentando jogar contra os diretores fatos desairosos. Você pode transformar um fato em algo ruim ou normal — e eles faziam a pior versão, às vezes até fantasiosa. Quem assinava o site era Edmond Dantès, do "Conde de Monte Cristo", que voltou para se vingar. Imagina entrar com uma liminar contra um site que não tem ninguém responsável — Edmond Dantès era fictício. Mas conseguimos bloquear o site depois de dois meses de intensa atividade deles. Nessa época, fizemos as denúncias na Delegacia de Crimes de Informática.

 

Victor Ostetti/MidiaNews

Carlos Eduardo Bouret

"Eu, particularmente, fui o mais agredido", disse Carlos Eduardo Bouret

Agora, no começo de 2025, voltou de novo, só que com outra roupagem. O marqueteiro da gestão anterior botou a cara e criou um site chamado “Brasil Cooperado”. Esse site começou a publicar notícias e artigos contra a diretoria, com foco principal em mim. Desse site derivou um canal no Instagram, que conseguiu viralizar dentro da sociedade. Como era muito focado em mim, isso gerou um sofrimento muito grande para a minha família e para mim. Trabalhamos muito com as denúncias na Delegacia de Crimes de Informática — e fiquei impressionado com o trabalho deles.

 

Como era um site sem assinatura, apócrifo, eles pegaram o SMS enviado [1º caso], encontraram a empresa que mandou as mensagens aos cooperados e depois descobriram quem pagou, chegando ao escritório do marqueteiro da diretoria anterior. E agora, como ele colocou a cara, vincularam o Unimed Sem Medo a esse mesmo movimento. Temos umas 12 a 15 ações criminais contra eles — ações da Unimed e ações particulares. Eu, particularmente, fui o mais agredido. Tenho duas ações: uma de stalking, porque falavam meu nome todo dia e diziam coisas desairosas, e outra com cerca de 40 crimes que movemos contra ele também. Ele parou de publicar essas coisas.

 

MidiaNews - Como o senhor avalia o mercado de saúde em Cuiabá? Há uma oferta de serviços de qualidade ou considera que Mato Grosso deixa a desejar em relação a outras capitais do Centro-Oeste que são referência?

 

Carlos Bouret - Cuiabá é a capital da saúde em Mato Grosso. Hoje estimamos que prestemos assistência a cerca de 30 mil pessoas que têm Unimed de outras origens — o que, no sistema Unimed, chamamos de intercâmbio. A estrutura de saúde em Cuiabá é muito grande e muito boa. Temos grandes hospitais, centros de obstetrícia, pediatria, cardiologia, cirurgia cardíaca, hemodinâmica, ressonância, tomografia; temos diagnóstico, tratamento, especialistas. Estamos muito bem atendidos aqui em Cuiabá e ressalto que agora temos um belo hospital, o Hospital da Unimed, completando esse portfólio de excelência que a cidade oferece.

 

 

 

MidiaNews - Após a entrega do Hospital da Unimed Cuiabá, há novos investimentos ou ampliações previstas para os próximos anos?

 

Carlos Bouret - Sim, há um projeto. Obviamente, não podemos alavancar mais a Unimed, porque essa obra de reforma — transformar um centro de tratamento onde funcionavam fisioterapia, ambulatórios e programas da Unimed em um hospital — exigiu muito investimento. Conseguimos negociar esses financiamentos, alongando prazos e melhorando taxas, mas ainda há um grande endividamento que precisa ser amortizado e com juros pagos. Isso atrapalha muito a evolução da Unimed.

 

Mas não podemos parar. Continuamos com o programa de manter a Unimed sustentável

Mas não podemos parar. Continuamos com o programa de manter a Unimed sustentável. No nosso centro médico, temos estruturas importantes que já estão bem consolidadas. Temos um centro de infusões que funciona muito bem, com drogas de alto custo e de necessidade para alguns tipos de doenças — principalmente autoimunes, neurológicas, coloproctológicas, dermatológicas e reumatológicas. Vejo que é um centro de excelência. Ali também temos um centro de feridas, que era superacanhado e, com a reforma, ficou mais amplo, acolhedor e agradável para o paciente.

 

O hospital era uma obra inacabada que havia sido inaugurada: centro cirúrgico sem foco, sem estativas (estrutura móveis de sustentação) para colocar aparelhos, monitores e respiradores. Hoje já temos o centro cirúrgico e a UTI funcionando, e a cada dois meses aumentamos a capacidade de internação.

 

Mas ainda temos um centro radiológico acanhado, e esse é o foco agora. Nossa tomografia tem 12 anos — apesar de ser de ponta na época, já se tornou obsoleta. Nossos aparelhos de ultrassom também estão defasados e não temos ressonância. O plano agora é tocar a obra: já temos o projeto feito para readequar o centro radiológico e colocar ali uma ressonância, uma nova tomografia, um novo aparelho de raio X digital e renovar os aparelhos de ultrassonografia.

 

Dentro do plano de negócios para o hospital, está prevista a aquisição de um aparelho de hemodinâmica, mas isso já para o ano que vem, em 2026. Também teremos um serviço de endoscopia digestiva.

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