Cuiabá, Domingo, 12 de Outubro de 2025
ASSASSINADA APÓS COBRANÇA
12.10.2025 | 10h15 Tamanho do texto A- A+

Polícia indicia PM e comparsa por homicídio de personal trainer

Rozeli da Costa Souza Nunes foi morta a tiros no início de setembro, em Várzea Grande

Victor Ostetti/MidiaNews

Dupla em motocicleta aguardou Rozeli Nunes (detalhe) sair de casa em seu carro, e a matou a tiros

Dupla em motocicleta aguardou Rozeli Nunes (detalhe) sair de casa em seu carro, e a matou a tiros

ANDRELINA BRAZ E ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), indiciou, neste sábado (11), o policial militar Raylton Duarte Mourão e o condutor da motocicleta, Vitor Hugo Oliveira da Silva, pelo homicídio da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, ocorrido em Várzea Grande.

 

Eles foram indiciados por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

 

O crime aconteceu na manhã do dia 11 de setembro. Na ocasião, Rozeli trafegava em um Renault Sandero, na rua de sua residência, no bairro Cohab Canelas, quando foi surpreendida por uma dupla em uma motocicleta.

 

Reprodução

PM Raylton Duarte Mourão

Raylton Duarte Mourão confessou ter assassinado a personal trainer

Câmeras de segurança registraram o momento da execução. O policial militar Raylton Mourão foi preso e confessou o crime.

 

Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que a vítima havia acionado a Justiça para requerer indenização por danos morais e materiais contra a empresa Reizinha Água Potável, de propriedade de Raylton e de sua esposa, a farmacêutica Aline Valandro Kounz.

 

Segundo o processo, Rozeli pedia R$ 24,6 mil devido a um acidente de trânsito ocorrido em março, envolvendo um caminhão-pipa da empresa do PM, que danificou seu veículo.

 

Consta ainda no processo que ela tentou resolver o caso de forma extrajudicial, mas não obteve resposta da outra parte.

 

Vitor Hugo, por sua vez, foi preso no dia 30 de setembro, durante uma tentativa de fuga. À polícia, ele alegou que não sabia do planejamento do crime e afirmou ter sido convidado por Raylton apenas para “capinar um lote”.

 

 

No entanto, o delegado Bruno Abreu, da DHPP, afirmou não acreditar na versão apresentada pelo comparsa do policial militar.

 

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