Decisão do PSDB é incoerente e causa surpresa, critica Selma

A ex-juíza Selma Arruda (PSL) disse ter recebido com surpresa a recusa do PSDB em dividir de forma igualitária o tempo dos candidatos ao Senado pela coligação Segue em Frente Mato Grosso.

Em reunião na tarde de quarta-feira (29), ficou definido que os 49 segundos reservados ao PSDB serão utilizados exclusivamente pelo também candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB).

Selma terá 7 segundos que são do PSL e os 43 segundos restantes da coligação serão repartidos entre os dois.

A coordenação esclarece que ficou surpresa com a recusa do partido tucano em não dividir o tempo de programa eleitoral de forma igualitária com o PSL, sob a justificativa de não estar autorizado a dar palanque à Bolsonaro

“A coordenação esclarece que ficou surpresa com a recusa do partido tucano em não dividir o tempo de programa eleitoral de forma igualitária com o PSL, sob a justificativa de não estar autorizado a dar palanque a [Jair Bolsonaro, candidato a presidente]”, disse Selma, em nota encaminhada à imprensa.

“No entanto, o PSDB queria coordenar à visita do presidenciável a Cuiabá, mostrando uma incongruência no posicionamento”, acrescentou a candidata.

Ainda no documento, Selma disse que, ao contrário do que foi afirmado pelo presidente do PSDB, Paulo Borges, não partiu dela a iniciativa de pedir uma reunião para tratar do assunto.

Na tarde de ontem, Borges disse que os presidentes dos partidos se reunira para tratar do tema. Ela, no entanto, não participou da reunião.

“Cabe frisar que a referida reunião foi convocada pelo presidente do PSDB, o senhor Paulo Borges, e não pela juíza Selma Arruda, conforme divulgado”.

“Como é de conhecimento público, o presidente do PSL em Mato Grosso é o deputado federal Vitório Galli, que compareceu ao encontro, acompanhado do jurídico do partido”, acrescentou a candidata.

A ex-juíza Selma Arruda já anunciou que poderá ir à Justiça caso o tempo total da coligação não seja repartido igualitariamente.

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